RMVale confirma mais 8 mortes por Gripe A

São José dos Campos e Taubaté confirmaram nesta sexta mais oito mortes por Gripe A neste ano, dobrando o número de vítimas fatais pela doença na RMVale. As confirmações ocorreram após análises feitas pelo Instituto Adolfo Lutz.

Em São José, foram mais cinco mortes. A lista inclui um homem de 53 anos, hipertenso e que morreu em 14 de abril. Outro caso é de uma idosa de 75 anos, diabética e que morreu neste mesmo dia.

O vírus H1N1 também foi confirmado como causa da morte de homem de 54 anos, sem doença associada, que procurou Hospital Municipal em 29 de março, ficando internado. Morreu em 4 de maio.

O quarto registro é de uma mulher de 36 anos, sem doença crônica e, portanto, fora do grupo de risco. Ela morreu no dia 13 de junho. Também morreu um homem de 54 anos, sem doenças crônicas. Ele procurou o Hospital Municipal no dia 5 de junho, sendo internado. Morreu no dia 17 de junho.

Com isto, São José chegou a sete vítimas fatais neste ano.

Taubaté confirmou mais três mortes: de um idoso de 85 anos em 15 de abril, de uma mulher de 41 anos em 5 de junho e de um homem de 66 anos em 10 de junho. Com isto, subiu para cinco o número de vítimas fatais na cidade.

Região.

As outras quatro mortes foram em Pindamonhangaba, Jacareí e Caraguatatuba. As informações são do jornal O Vale.

Febre amarela:Brasil envia vacina para a África

O Brasil fechou um acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para abastecer uma campanha inédita de vacinação contra a febre amarela na África. O governo brasileiro enviará 2,5 milhões de doses que farão parte de um plano internacional para frear o surto da doença a partir de julho. A agência de saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) também apontou que o governo brasileiro indicou que poderia até mesmo ampliar a oferta, com um total de 5 milhões de doses em um segundo momento.

A partir do final deste mês, a OMS iniciará um plano para vacinar 15 milhões de pessoas na República Democrática do Congo e em Angola. Para isso, a entidade lançou um apelo para coletar doações de governos no valor de US$ 20 milhões e, assim, completar os recursos avaliados em US$ 14 milhões já existentes nos cofres da entidade.

Desde o início do ano, 14 milhões de pessoas já foram vacinadas e, até o final de 2016, a meta é de chegar a 30 milhões de pessoas. "Isso é sem precedentes", disse Bruce Aylward, diretor da OMS para Epidemias.

Em dezembro, a OMS registrou os primeiros casos de febre amarela em Luanda, o que deixou a entidade alarmada diante do risco de uma proliferação em centros urbanos de uma doença que estava concentrada apenas em áreas rurais. Nas avaliações internas da entidade, o risco era de que o número de pessoas contaminadas poderia ser sem precedentes e em uma das regiões mais pobres do mundo.

Desde então, 3,5 mil casos foram registrados no país, com cerca de 300 mortes. Nos últimos três meses, o Congo já somou 1,3 mil casos de febre amarela, com 75 mortes. Segundo os dados da OMS, o número de caso caiu nas últimas semanas diante da chegada do inverno no Hemisfério Sul.

Mas, para Aylward, se o surto não for congelado imediatamente, existe um forte risco de que ganhe outros países africanos. "Se não fizermos essa ampla campanha de vacinação, o risco é de que tenhamos uma explosão no número de casos a partir de setembro e em certos urbanos", alertou.

Diante da emergência do caso, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, pediu ao Brasil para que avaliasse a capacidade de abastecer os estoques internacionais, já que são apenas quatro o número de empresas que produzem a vacina.

"A resposta foi positiva e estamos muito impressionados com a postura do Brasil", disse Aylward. "Em casos de surtos mundiais, os países normalmente fecham seus estoques para se proteger e garantir o abastecimento a sua população. Mas o Brasil decidiu ampliar sua produção e é exatamente isso que outros países devem fazer."

Segundo ele, parte do envio brasileiro será uma doação e parte será comprada. "Estamos negociando isso neste momento", indicou.

Em sua avaliação, a dose da vacina brasileira é "especialmente valiosa" por ser capaz de ser fracionada em duas e, ainda assim, atender à exigência de imunização. Por causa da falta de produtos no mercado, a OMS vai dar apenas metade de uma dose em determinadas regiões, na esperança de atingir o máximo número de pessoas possível até o fim de agosto. As informações são da Agência Estado.

Zika: Exame será obrigatório nos planos

A partir da próxima quarta-feira (6), os planos de saúde terão que cobrir obrigatoriamente três exames de detecção do vírus Zika. Os procedimentos deverão ser disponibilizados para gestantes, bebês filhos de mães com diagnóstico de infecção pelo vírus, bem como aos recém-nascidos com malformação congênita sugestivas de infecção pelo zika.

A escolha destes grupos levou em conta o risco de bebês nascerem com microcefalia devido à infecção da grávida pelo vírus durante a gestação. A microcefalia é uma malformação irreversível que pode comprometer o desenvolvimento da criança em diversos aspectos.

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A norma da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estabelece que os planos têm que oferecer o PCR, indicado para a detecção do vírus nos primeiros dias da doença; o teste sorológico IgM, que identifica anticorpos na corrente sanguínea; e o IgG, para verificar se a pessoa teve contato com o zika em algum momento da vida.

Normalmente, a ANS revê a cada dois anos o rol de procedimentos obrigatórios a serem cobertos pelos planos de saúde. A última revisão começou a valer em janeiro deste ano. Porém, no caso do exame de diagnóstico do vírus Zika, a incorporação dos testes laboratoriais ocorreu de forma extraordinária, segundo a agência reguladora, por se tratar de uma emergência em saúde pública decretada pela Organização Mundial da Saúde.

Os planos de saúde tiveram 30 dias para se adequarem à nova regra.

São José tem surtos de caxumba

Com o registro de 16 surtos de caxumba e 119 atingidas pela doença neste ano, a Prefeitura de São José dos Campos emitiu um comunicado nesta segunda-feira (27), recomendando para que todas as crianças em idade escolar, incluindo jovens universitários, procurem uma UBS (Unidade Básica de Saúde) para atualizar a carteira de vacinação.

De acordo com a Secretaria de Saúde, do total de surtos, 15 foram em escolas. "No mesmo período do ano passado, a cidade não tinha registrado nenhum surto", informa a pasta. O índice joseense, inclusive, corresponde a 14% do total registrado neste ano em todo o Estado de São Paulo.

Segundo um balanço divulgado pelo CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica), da Secretaria Estadual de Saúde, até o dia 16 de junho, foram contabilizados 842 casos de caxumba no Estado. O número é o maior desde 2008.

Devido aos casos, a Vigilância Epidemiológica de São José encaminhou um ofício a todas as escolas para que orientem os alunos e familiares quanto à necessidade da atualização da vacinação para frear a proliferação da doença. Segundo a secretaria, todos devem ter duas doses da vacina para estarem completamente imunizados.

"Cada surto registrado desencadeia uma ação da Vigilância Epidemiológica que vai até o local para vacinar aqueles que não foram vacinados ou não tem a vacinação completa", informa a pasta. De acordo com o calendário oficial de vacinação, todos devem tomar a vacina aos 12 meses, com um reforço aos 15 meses.

"Durante essas ações, percebemos que é grande o número de alunos que não tinham a dose de reforço da vacina, o que pode tê-los deixado mais suscetíveis. Por isso, resolvemos fazer esse chamado geral", disse a coordenadora da Vigilância Epidemiológica do município, Tereza Cardozo.

Segundo Tereza, quem não sabe se tomou a vacina, não lembra ou perdeu a carteira de vacinação, também deve tomar a dose, por precaução. "Temos um surto ocorrendo no Estado de São Paulo que atingiu São José e não para de crescer. É preciso que todos se conscientizem sobre a importância da vacina e compareçam aos postos de saúde", completa.

Caxumba
A caxumba é uma doença provocada por um vírus da família paramyxovirus caracterizada principalmente pelo inchaço das glândulas que produzem saliva e ficam nas laterais do pescoço, abaixo da mandíbula.

Os sintomas mais característicos são inchaço e dor nas laterais do pescoço, logo abaixo do maxilar, ocasionados porque o vírus provoca inflamação nessas glândulas.

As complicações são raras. Uma delas é a meningite viral, forma mais branda da infecção que atinge as membranas que envolvem o encéfalo. Outras são a orquite (inflamação dos testículos) e a ooforite (inflamação dos ovários). A caxumba também pode levar à surdez, embora os casos sejam muito raros.

A transmissão da doença ocorre pelo ar, pelo contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas. O tratamento não tem um remédio específico e o paciente é basicamente tratado com medicamentos para aliviar os sintomas de dor e mal estar e repouso.

A prevenção é simples: tomar a vacina tríplice viral, que protege contra caxumba, sarampo e rubéola. A vacina deve ser tomada a partir de um ano de idade em duas doses. As informações são do Portal Meon.

Planos de saúde perdem 2,7% dos beneficiários

O número de beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares caiu 2,7% nos 12 meses encerrados em março deste ano quando comparados ao período anterior. Os dados foram divulgados no Boletim "Conjuntura Saúde Suplementar", do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). Para a entidade, a retração do Produto Interno Bruto (PIB) e da renda das famílias e o aumento na taxa desocupação são os principais fatores que influenciaram negativamente o setor.
O superintendente executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, destaca que há uma relação direta entre a taxa de desocupação, aferida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e a redução do total de beneficiários de planos coletivos. "A deterioração do mercado de trabalho impacta diretamente na contratação de planos coletivos, especialmente nos coletivos empresariais", afirma, em nota, lembrando que, enquanto o total de beneficiários destes planos recuou 2,7%, entre o primeiro trimestre de 2016 e o mesmo período do ano anterior, a população ocupada diminuiu 1,5%.
Os planos coletivos empresariais são aqueles pagos total ou parcialmente pela empresa contratante como um benefício para o funcionário e são comumente usados como benefício para a retenção de talentos. Assim, de acordo com o executivo, é natural que o total de beneficiários desse tipo de planos diminuam com a redução do total de empregados.
Nos 12 meses encerrados em março deste ano, houve redução de 2,3% no total de beneficiários de planos de saúde individuais ou familiares. Nesse caso, é a retração da renda das pessoas ocupadas, que caiu 3,1% no período, o que impacta diretamente o total de beneficiários, segundo o IESS.
"Com as famílias ganhando menos e o medo crescente de perderem o emprego, além de ter que cortar os custos de planos de saúde para pagar, por exemplo, a conta do mercado, aquelas famílias que planejavam adquirir um plano de saúde, estão adiando seus planos até que a economia volte a melhorar", diz Carneiro. As informações são da Agência Estado.

Zika: Vacina experimental será testada

A Inovio Pharmaceuticals e a GeneOne Life Sciences planejam iniciar, nas próximas semanas, os primeiros testes de uma vacina experimental contra o zika vírus em seres humanos.

As doses serão testadas em cerca de 40 pessoas para determinar a segurança, tolerância e eficácia das vacinas contra o vírus - o que já foi verificado em testes com animais. As empresas esperam resultados preliminares no final deste ano.

As duas empresas estão entre as 15 companhias e institutos de pesquisa desenvolvendo uma vacina para o zika vírus. Fonte: Dow Jones Newswires.

Casos de H1N1 superam números de 2013

A epidemia de H1N1 no Brasil provocou até o dia 6 de junho 886 mortes. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 17, pelo Ministério da Saúde. Até agora, foram contabilizados 4.584 casos da infecção, 32 vezes mais do que foi registrado ano passado. O número de casos também é 22% maior da marca de 2013 (3.576), ano em que também foi registrada epidemia considerada de grandes proporções.

São Paulo continua sendo o Estado com maior número de infecções: 1.926, com 42 mortes. No Rio Grande do Sul, foram registrados 650 casos e 105 mortes. Paraná, por sua vez, trouxe até agora 568 casos com 72 mortes. Óbitos foram registrados em ainda outros 18 Estados.

Balanço do Ministério da Saúde mostra que 49,9 milhões de pessoas se vacinaram contra a gripe, mais do que a meta estabelecida pelo governo. Embora a campanha de imunização tenha terminado, em alguns locais as vacinas ainda estão disponíveis.

Taubaté confirma duas mortes por H1N1

A Vigilância Epidemiológica de Taubaté confirma duas ocorrências de mortes de pacientes moradores de Taubaté provocadas pela gripe H1N1 este ano.

A primeira vítima era do sexo feminino, tinha 50 anos e morreu em 13 de abril. Ela apresentava comorbidades como obesidade e insuficiência renal crônica. A segunda vítima era do sexo masculino, tinha 76 anos e morreu no dia 28 de abril. Ele também apresentava comorbidades , como HAS (Hipertensão Arterial Sistêmica). As mortes por H1N1 foram confirmadas por meio de exames de imuno histoquímica.

Existem atualmente sete pacientes de Taubaté internados com quadros compatíveis com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Também foram confirmados dois casos de adenovírus.

Em 2015, foram registrados 1 caso positivo de H1N1, 5 casos de H3N2, 2 casos de Flu B, 3 casos de adenovírus, 2 casos de parainfluenza 1, 2 casos de parainfluenza 3 e 4 casos de vírus sincicial respiratório, com um óbito.

Em 2014 foram registrados 2 casos de H1N1, 12 casos de H3N2 e 5 casos de Flu B, com dois óbitos.

 

Após morte, Taubaté combate escorpiões

Com infestação de escorpiões, a Prefeitura de Taubaté realizará força-tarefa para a conscientização da população, prevenção e limpeza dos bairros com ocorrências dos animais peçonhentos.

Por meio de portaria, o prefeito Ortiz Júnior (PSDB) determinou que seja feito um cronograma para realização de megaoperação nos bairros.

A força-tarefa envolverá as secretarias de Saúde, Educação, Meio Ambiente, Obras, Serviços Públicos, Desenvolvimento e Inclusão Social e Segurança para a prevenção e combate aos escorpiões.

Um projeto piloto da megaoperação foi realizado no bairro Esplanada Santa Terezinha no mês passado.

Foram feitas visitas de casa em casa para conscientização da população e limpeza de terrenos e do córrego do Santa Tereza, além da realização de panfletagem.

Bocas de lobo e galerias passaram por vistoria e limpeza.

Ações de conscientização dos moradores também foram desenvolvidas nas escolas municipais e no CRAS (Controle de Animais Sinantrópicos) localizado no bairro.

MORTE/ No dia 4 de abril, uma criança de um ano e quatro meses morreu depois de ser picada por um escorpião em Taubaté.

Segundo o Corpo dos Bombeiros, o menino foi levado ao hospital e medicado com soro, mas não resistiu e morreu.

Ele morava no bairro Parque Santo Antônio e foi picado dentro do apartamento onde residia com a família.

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