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MEC estende prazo para renovação do Fies

O MEC estende até 30 de dezembro prazo para renovação de contratos do FiesO Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação do Ministério da Educação (FNDE/MEC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 13, portaria que formaliza a ampliação do prazo para a renovação de contratos do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).

Os interessados têm agora até o dia 30 de dezembro para realizar os aditamentos referentes ao segundo semestre de 2016.

O ato também autoriza os agentes financeiros do Fies a receber até 29 de dezembro os Documentos de Regularidade de Matrícula (DRMs) emitidos a partir do dia 25 de novembro último e que estejam com o prazo de comparecimento ao banco expirado.

Segundo o governo, até agora cerca de 1,2 milhão de estudantes fizeram o aditamento. A previsão é que, ao final do prazo, aproximadamente 1,5 milhão de contratos estejam devidamente renovados, envolvendo um investimento federal da ordem de R$ 8,6 bilhões.

O período inicial para a renovação dos contratos do Fies do segundo semestre terminaria no dia 31 de outubro, mas o FNDE prorrogou o prazo em uma primeira vez para 15 de dezembro e agora novamente, para 30 de dezembro.

FUNVIC apoia Revista do Exército de Pinda

Como parte da comemoração aos 31 anos de existência da 11ª Companhia de Engenharia de Combate Leve de Pindamonhangaba, foi realizado na noite da última sexta-feira, 09 de dezembro, o lançamento da Revista da Unidade do Exército Brasileiro na cidade, que conta um pouco de sua história, desde a criação até os dias de hoje.

A publicação, que demorou aproximadamente um ano para ser lançada, contou com o apoio importante da FUNVIC – Fundação Universitária Vida Cristã, através de seu presidente, prof. Luís Otávio Palhari.

Na ocasião da cerimônia festiva do lançamento da revista, Luís Otávio Palhari, juntamente com outros apoiadores da iniciativa, recebeu um exemplar das mãos do major Bruno Tadeu Bezerra Paiva. Também estiveram presentes autoridades civis, militares, ex-militares e familiares.

A Companhia

A Companhia de Engenharia de Combate Leve de Pindamonhangaba completa 31 anos no próximo dia 19 de dezembro.

No ano de 1985 foi criada com o nome de Companhia de Engenharia de Combate Blindada e, em março de 2005, passou à denominação de 11ª Cia. de Engenharia de Combate Leve.

Pouco antes, em 2004, recebeu a denominação histórica de Companhia “Barão de Pindamonhangaba”, em homenagem ao Tenente Coronel Manuel Marcondes de Oliveira e Mello, comandante da guarda do Imperador Dom Pedro I, por ocasião do Grito do Ipiranga.

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Presídios da região terão provas do Enem

Vem aí as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). No Vale do Paraíba, cerca de 16 mil presos paulistas em 155 presídios farão Enem, sendo que as provas serão aplicadas em 10 presídios para 1.363 reeducandos nos dias 13 e 14 de dezembro.

Nas 10 unidades que ficam nos municípios de Caraguatatuba, Potim, São José dos Campos, Tremembé e Taubaté, 1.363 reeducandos farão o exame. O exame pode servir para obter o certificado de conclusão do ensino médio em cursos de Educação de Jovens e Adultos (EJA), o antigo supletivo. Além disso, os inscritos podem concorrer a uma vaga de curso de ensino superior pelo Sisu ou Prouni.

Somente no sistema prisional paulista, serão 15.855 pessoas presas que farão as provas em 155 presídios - 93,37% do total de unidades prisionais do estado. Assim como a prova que aconteceu no início de novembro, o Enem PPL é feito pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).

Vale lembrar que o conteúdo exigido é o mesmo do exame feito para as pessoas que estão em liberdade. A diferença é o local da aplicação da prova, que neste caso é realizada nas unidades prisionais e socioeducativas indicadas pelos respectivos órgãos de administração prisional de cada unidade federativa do Brasil.

Preço estável vai ajudar compra da casa própria

A perspectiva de que a economia brasileira vai trilhar um caminho de estabilização no ano que vem deve injetar algum ânimo no mercado imobiliário. Para especialistas e profissionais da área, mais consumidores podem voltar a fazer planos para comprar um imóvel. Dois fatores vão pesar a favor de quem está em busca da casa própria: os preços devem continuar relativamente estáveis e o custo do crédito deve baratear por causa da redução da taxa de juros.

Os dois lados da equação - compradores e corretores/imobiliárias - estão com expectativas semelhantes sobre o rumo dos negócios em 2017, segundo uma pesquisa do portal imobiliário VivaReal obtida com exclusividade pela reportagem.

Praticamente o mesmo porcentual nos dois grupos (58% e 59%) projeta um aumento da flexibilização das negociações no ano que vem, o que pode se traduzir em mais descontos no valor de venda dos empreendimentos. Para 76% dos consumidores, o preço do metro quadrado está muito elevado, impressão compartilhada por 51% da ponta vendedora.

"Em outras épocas, a percepção dos corretores em relação à necessidade dessa flexibilização era bem menor, mas a queda da procura forçou essa postura", afirma Lucas Vargas, presidente do VivaReal.

No lado do crédito, uma projeção da Abecip, associação das instituições financeiras que emprestam com recursos da poupança, aponta que a possível aceleração no corte dos juros pelo Banco Central vai tornar mais baratos os financiamentos e estimular o mercado.

A estimativa mais otimista mostra um aumento de 11% nas concessões, para R$ 50 bilhões. Neste ano, a projeção é que o mercado encerre com R$ 45 bilhões liberados para compra e construção de imóveis, segundo Gilberto Abreu, presidente da Abecip. O volume representa uma queda de mais de 60% ante o praticado em 2015.

Duas medidas recentes foram tomadas para tentar desafogar o crédito. O teto máximo do Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), que dá acesso a juros menores, foi elevado de R$ 750 mil para R$ 950 mil no Distrito Federal e Estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Nos demais Estados, o limite foi de R$ 650 mil a R$ 800 mil. Os limites estavam inalterados desde 2013.

Também foi permitido o financiamento de imóveis de até R$ 1,5 milhão pelo SFH, mas a medida foi limitada a um ano de duração e também não prevê o uso do FGTS para compor o valor de entrada do imóvel ou abater o financiamento.

Nas contas do coordenador do Núcleo de Real Estate da USP, João da Rocha Lima Jr., tanto o aumento do teto do SFH como a ligeira melhora da demanda dos consumidores não devem ser suficientes para provocar grande pressão no preço dos imóveis.

Segundo ele, com uma projeção de alta de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017, o valor do metro quadrado pode ter apenas uma leve alta.
A opinião é compartilhada pelo pesquisador Eduardo Zylberstajn, coordenador do índice de preços FipeZap.

"Talvez os preços terminem 2017 com um viés um pouco maior de alta, mas ainda perdendo para a inflação", afirma. "Existe uma demanda constante por moradia apesar de todos os problemas da economia. Não é que os anos dourados voltarão, mas pode ser um ano mais positivo", completa.

Três indicadores do mercado mostram que o preço dos imóveis ficou praticamente parado e variando menos do que a inflação em 2016. Na Abecip, o Índice Geral do Mercado Imobiliário Residencial, recém-lançado, mostra recuo médio de 2,3% em nove regiões do País.

Outros dois indicadores, o FipeZap, do site Zap e da Fipe, e DMI, ligado à plataforma VivaReal, mostram avanço de 0,45% e 1,45%, respectivamente, em 2016. Estas pesquisas são baseadas em anúncios na internet. Mesmo que os resultados pareçam divergentes, eles caminham, na verdade, para a mesma direção.

Aluguel

O horizonte de retomada do mercado imobiliário é um alerta para quem ainda depende do aluguel. Tradicionalmente, o mercado de locação de imóveis tende a mudar seus preços mais rápido do que o de venda. "Nos sinais iniciais de retomada, o aluguel volta a subir", diz Vargas, do VivaReal.

No atual ciclo, isso foi benéfico para o consumidor porque os preços de aluguel caíram antes do valor de venda começar a ceder. Mas, quando a situação se inverter, quem está à procura de uma unidade para locar vai sentir esse efeito primeiro.

Dados do VivaReal mostram que a zona sul da cidade de São Paulo lidera em ofertas de locação de até R$ 2 mil. São mais de 14 mil unidades disponíveis em bairros como Morumbi, Jardim Marajoara e Vila Andrade, a maioria entre 50 e 70 metros quadrados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prefeituras da região cortam gastos

Com a proximidade do encerramento do ano, prefeituras da região se esforçam para cortar gastos e fechar 2016 sem dívidas. De acordo com a lei, os prefeitos não podem deixar contas para o próximo governo. O resultado disso é que prefeituras que não economizaram antes, agora precisam cortar gastos de qualquer jeito.

A prefeitura de São José dos Campos está fazendo contas para não fechar o ano no vermelho. A administração culpa a arrecadação menor de impostos.

Aé outubro, a prefeitura esperava ter arrecadado cerca de R$ 1,7 bilhão, mas o total de receitas foi de R$ 1, 630 bilhão.

“São José não é uma ilha dentro do cenário nacional. Nós temos um cenário em todo país e estados pedindo calamidade financeira, atrasando salários de funcionários",disse o chefe de gabinete, Jorley Amaral.

Com menos dinheiro, a prefeitura de São José cortou horas extras, demitiu estagiários e funcionários comissionados tiveram contratos suspensos.
Alguns cortes atingiram os servidores municipais. Um deles foi o de vale alimentação e transporte para funcionários de licença. Segundo o Sindicato dos Servidores, o benefício é previsto por lei. O sindicato entrou na Justiça e conseguiu reverter a medida.

"O juiz concedeu uma liminar que dá o direito de até 2 de janeiro recebermos esses benefícios“, disse a diretora do Sindicato dos Servidores Municipais, Maria Zelita.

Os servidores também vão ficar sem cesta de Natal e a cidade também não terá festa de fim de ano e a decoração de Natal.

Mesmo assim, a conta pode não fechar. “Nós não sabemos quanto será a dívida, só vamos saber quando fechar, no dia 31", completou Amaral.

Outras cidades
Caçapava anunciou nesta quinta-feira (9) que vai reduzir a jornada de trabalho dos servidores para cortar gastos. A partir de segunda-feira (12), a prefeitura e secretarias vão funcionar das 8h às 13h.
Segundo a prefeitura, o município teve uma queda de R$ 8 milhões na arrecadação de impostos.
Já Taubaté esperava arrecadar R$ 1 bilhão, mas até agora a prefeitura recebeu R$ 755 milhões. Uma queda de 29% nas receitas.
Na cidade, as horas extras dos servidores estão proibidas, e a prefeitura também está tentando economizar com água, luz e cópias.
Em Jacareí, a previsão era arrecadar R$ 981 milhões, mas com a queda na arrecadação, agora prevê receber apenas R$ 710 milhões até o fim do ano. Um total de menos de 27% em caixa.
Entre as medidas adotadas em Jacareí, a prefeitura diminuiu a jornada dos funcionários para não precisar pagar vale-alimentação e também para economizar com água e luz.

Vale: Uma demissão a cada três minutos

Um trabalhador foi demitido a cada três minutos na Região Metropolitana do Vale do Paraíba neste ano, entre janeiro e outubro. O levantamento foi feito com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

Foram 161.028 desligamentos no período, em 305 dias, média de 527,9 demitidos por dia ou de 22 demissões por hora, o que dá 1,11 contrato de trabalho encerrado a cada três minutos.

As admissões na RMVale, no mesmo período, ficaram em 147.580, o que dá um saldo de 13.448 postos de trabalho fechados de janeiro a outubro de 2016 –um emprego perdido a cada meia hora.

“Estudando esses números vemos o verdadeiro estrago que a crise econômica e política fez no Brasil. O desemprego está muito alto”, avaliou o economista Fernando Lacerda.

Para ele, a RMVale é atingida em cheio pela retração econômica em razão do parque industrial instalado aqui. “Trata-se de uma das regiões mais desenvolvidas do Estado, que foi atingida em cheio pela crise. O impacto é maior nesses bolsões de desenvolvimento”.

Congregando oito cidades, entre elas as maiores da RMVale, como Taubaté, Jacareí e Pinda, a microrregião de São José na divisão do Caged foi a que demitiu mais rapidamente. Foi uma vaga fechada a cada quatro minutos. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, a região soma 112.080 desligamentos, 69,6% do total do Vale –367,48 demissões por dia e 15,31 por hora.

Das seis microrregiões do Caged no Vale do Paraíba, Caraguatatuba (quatro cidades) foi a segunda a perder mais empregos: 21.886 vagas fechadas no ano, média de um desempregado a cada 20 minutos. Na terceira posição, aparece a microrregião de Guaratinguetá (11 municípios) com 18.932 demissões, uma média de um desempregado a cada 25 minutos. As informações são da Gazeta de Taubaté.

Fies: inscrição para vagas remanescentes até sexta

O prazo para concorrer às vagas remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) foi prorrogado até a próxima sexta-feira (9) pelo Ministério da Educação (MEC).

Podem concorrer às vagas remanescentes os estudantes que tenham feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, com média geral mínima de 450 pontos e nota na redação que não seja zero. É necessário comprovar renda familiar mensal bruta de até três salários-mínimos.

As inscrições devem ser feitas no sistema Fies Seleção. Após a inscrição, o candidato deve concluir o processo nos dois dias úteis subsequentes, no Sistema Informatizado do Fies (SisFies).

Regulamentação

Na última sexta-feira (2), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) a Lei n° 13.366, que regularizou mudanças nas regras de financiamento do Fies. A partir de agora, as instituições de educação superior terão de arcar com a taxa administrativa de 2% sobre o valor dos encargos educacionais liberados pelos agentes financeiros do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). A nova sistemática entrou em vigor com a aprovação da Medida Provisória nº 741, de 14 de julho deste ano, consta na referida Lei (n° 13.366).

Somente este ano, a transferência do pagamento permitiu uma redução de R$ 160 milhões nos gastos do Ministério da Educação. Para os próximos anos, a economia anual prevista é de R$ 400 milhões. Os estudantes que contam com recursos do Fies não serão prejudicados, uma vez que as instituições ficam proibidas de repassar às mensalidades os custos operacionais do agente operador do financiamento — Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal.

Antes, estudantes que já atendidos com recursos do Fies poderiam obter novo financiamento, desde que não fossem inadimplentes. De acordo com a nova lei, terão prioridade os estudantes que não tenham concluído a educação superior nem sido beneficiados pelo Fies ou pelo programa de crédito educativo.

Outra alteração, que já constava na medida provisória, confirmada na nova lei, refere-se à inclusão do médico militar das Forças Armadas entre os profissionais que podem abater 1% do saldo devedor do Fies a cada mês de trabalho em localidades carentes do Brasil. Esse benefício estava anteriormente restrito a professores de escolas públicas e a médicos da saúde da família.

Governo propõe idade mínima à aposentadoria

O presidente Michel Temer (PMDB) afirmou ontem que a idade mínima de aposentadoria na Previdência Social brasileira será de 65 anos, ao reunir as lideranças da base aliada na Câmara e no Senado para apresentar a reforma do sistema. O texto com a proposta será encaminhado hoje ao Congresso Nacional. Os mais prejudicados serão os contribuintes que têm até 50 anos.

Na opinião do especialista em Direito Previdenciário, João Badari, sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados, estabelecer idade mínima de 65 anos acabará com a aposentadoria por tempo de contribuição. “Será extinta uma conquista dos trabalhadores e segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que é a aposentadoria por tempo de contribuição. Ela deixa de existir, será extinta, pois o trabalhador terá que contribuir obrigatoriamente até os 65 anos”, afirmou.

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, justificou: “Nós estamos fazendo com que o Brasil caminhe neste momento no rumo daquilo que já caminhou a América Latina, a maioria dos países e a Europa. Nós não estamos inovando. Cito, como curiosidade, que o primeiro regime previdenciário brasileiro tinha como idade mínima 65 anos, em 1934, ainda no primeiro período do governo (de Getúlio) Vargas.” Padilha deu a entender que a idade mínima será a mesma tanto para homem como para mulher.

Atualmente, na aposentadoria por tempo de contribuição, homens devem contribuir por 35 anos, e mulheres por 30 anos. Na por idade, eles devem ter 65 anos, e elas, 60 anos. Outra possibilidade, que visa fugir do fator previdenciário, que achata as aposentadorias em torno de 30%, é a fórmula 85/95. Para tanto, são exigidos 85 anos na soma da idade da pessoa e o tempo de contribuição para mulheres e 95 para homens.

NECESSIDADE - Temer disse, durante a reunião, que não estava aludindo a razões técnicas, mas a razões políticas “que levam à necessidade inafastável dessa reforma”. “Porque é exatamente dessa realidade que surge importantíssima questão: como manter Previdência se a idade média de aposentadoria por tempo de contribuição é de 54 anos? Inferior à idade mínima que estava em vigor em 1962, que já era de 55 anos. Depois é que se retirou isso, estabelecendo tempo de contribuição”, afirmou o presidente.

Ele destacou que, à época, a situação demográfica era absolutamente distinta da atual. “E nós sabemos que, além de tudo isso, o segurado ao se aposentar ainda permanece mais de 20 anos, muitas vezes, recebendo e ainda pode deixar pensão aos seus dependentes. Para alguns grupos, o tempo de gozo do benefício é superior ao de contribuição. Por isso é preciso postergar a concessão da aposentadoria. E isso só pode ser feito pelo estabelecimento de uma idade mínima que, como vimos, não é inédita no nosso sistema.”

De acordo com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a reforma não é questão de desejo nem de decisão, mas de necessidade. “Se não fizermos isso, teremos problemas graves na sustentabilidade da Previdência. O mais importante, mais do que a idade com que vai se aposentar, é a segurança de que vai receber a aposentadoria.”

MAIS PREJUDICADO - Badari defende que muitos trabalhadores, principalmente das camadas mais pobres da população, vão contribuir por décadas sem receber nada em contrapartida. “É o caso da população da periferia ou de área rural, onde a expectativa de vida não chega a 55 ou 60 anos. Já em bairros nobres de grandes cidades, a expectativa de vida é de 80 anos. Ou seja, o governo deixará os mais necessitados desamparados com esta reforma e a imposição de uma idade mínima de 65 anos. Muitos, os que mais precisam, não conseguirão se aposentar, caso esta reforma seja aprovada nestes moldes. As pessoas que começam a trabalhar mais cedo, as mais humildes, provavelmente não desfrutarão da aposentaria”, avalia.

A PEC (Proposta de Emenda à Constituição) leva em conta direitos adquiridos, que são inatacáveis, segundo Temer. “Nada muda para aqueles que já recebem benefícios ou que completaram as condições de acesso.”

Ele confirmou que as mudanças afetam quem tem menos de 50 anos. “As novas regras valerão integralmente aos mais jovens e haverá regras de transição, elaboradas de modo a garantir transferência mais tranquila para nova situação. Aqueles que ainda não têm 50 anos são atingidos por essa aposentadoria por tempo de idade. os que têm mais de 50 anos terão regras de transição para uma aposentadoria mais suave e um menor tempo de serviço”, disse o presidente, sem entrar em detalhes. As informações são da Agência Estado.

Chery retoma produção em 2017

A Chery, montadora chinesa instalada em Jacareí (SP), vai retomar a produção em janeiro de 2017 depois de seis meses sem atividades. A planta vai dar início à produção de dois novos modelos, o que deve gerar até 100 novos postos de trabalho, segundo a empresa.

A multinacional chegou à região em agosto de 2014 com investimento de U$ 400 milhões. Em julho de 2016, no entanto, sentiu os impactos da crise no setor automobilístico e colocou toda a produção em layoff - licença remunerada por meio da suspensão temporária dos contratos de trabalho.

Cerca de 180 trabalhadores foram incluídos no pacote e a produção permaneceu suspensa durante o período. A medida, segundo o sindicato, termina no próximo dia 19, mas a produção só será retomada após o recesso de fim de ano, portanto, a partir de janeiro.

Novos modelos
A empresa havia anunciado no Salão do Automóvel, em São Paulo, a chegada de dois novos modelos ao Brasil: o Tiggo 2, o primeiro SUV da marca; e o Arrizo 5, lançado na China em março e que chega ao mercado nacional no segundo semestre de 2017.

Os modelos são um impulso para a produção na unidade de Jacareí, que já produz o compacto popular QQ e o Celer. Segundo a empresa, a fabricação começa com o Tiggo 2, que deve ser produzido ainda no primeiro semestre, e segue com o Arizzo 5, no segundo semestre.

A expectativa da montadora é de ampliar a linha de produção em até 20%, o que representa cerca de 100 novos postos de trabalho. Desde a inauguração da unidade no Brasil, a fábrica opera bem abaixo da capacidade produtiva.

De acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a empresa produziu no último ano apenas 10% da capacidade fabril. Com o aumento da demanda de modelos, a montadora terá que reforçar a mão de obra.

Por meio de nota, a Chery informou que a previsão de contratação é para o primeiro semestre de 2017. As informações são do G1.

 

Volkswagen faz recall do Up!

A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira (5) no Brasil um recall do Up!, ano/modelo 2014 e 2015, por causa de duas falhas: uma nos indicadores traseiros de seta e outra na tampa do tanque de combustível.

CHASSIS ENVOLVIDOS
Falha na seta
De ET500026 até FT552997 (não sequencial)
Tampa do tanque
De ET500026 até FT583266 (não sequencial)

De acordo com o comunicado, a unidade de comando dos indicadores de direção destes veículos pode estar danificada em 42.916 unidades.
A falha da seta traseira pode provocar acidentes com danos físicos e materiais aos passageiros ou a terceiros.

O problema é resolvido com a atualização do software, que pode ser agendada em uma concessionária Volkswagen. O atendimento começa na próxima quinta-feira (8).

Já a tampa do tanque tem um erro na vedação, com risco de incêndio, em caso de capotamento ou tombamento do veículo. O recall atinge 75.638 unidades, que devem ter a a peça substituída.

O reparo gratuito deve levar cerca de 20 minutos para cada um, informou a montadora. Mais informações podem ser adquiridas pelo telefone 0800 0198866. A VW diz que também enviará cartas aos proprietários.

Importância do recall

Não existe recall por defeito que não seja sério. Segundo o Código de Defesa do Consumidor, o chamado deve ser feito quando houver um defeito de fabricação que coloque em risco a vida do usuário.

Uma vez anunciado o recall, não existe limite de data para fazê-lo. O que pode ocorrer é a montadora determinar uma data de início do atendimento, e não uma para o fim.

Qualquer problema como demora no agendamento, lentidão no reparo e mau atendimento deve ser denunciado no Procon local. Os consertos devem ser totalmente gratuitos.

Segundo levantamento do Procon-SP, apenas 12,82% dos chamados de recall foram atendidos no 1º semestre.

Entre janeiro e junho, 911.028 veículos foram convocados para recalls no Brasil, mas apenas 116.830 compareceram às oficinas. De acordo com o Procon-SP, o número é "preocupante".

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