País confirma 404 casos de microcefalia
O Ministério da Saúde e os Estados investigam 3.670 casos suspeitos de microcefalia em todo o País, segundo boletim divulgado nesta terça-feira, 2. O governo também informa que 404 casos já tiveram confirmação de microcefalia ou outras alterações do sistema nervoso central - 17 deles com relação com o zika vírus. No total, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 30 de janeiro.
De acordo com o boletim, foram notificadas 76 mortes por microcefalia ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação. Destas, 15 tiveram confirmação para microcefalia, sendo que em 5 casos houve a identificação do zika vírus no tecido fetal.
Segundo o informe, os 404 casos confirmados de microcefalia foram registrados em 156 municípios de nove Estados brasileiros: Alagoas, Bahia, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A região Nordeste concentra 98% dos municípios com casos confirmados e o Estado do Pernambuco continua com o maior número de municípios com casos confirmados (56), seguido dos Estados do Rio Grande do Norte (31), Paraíba (24), Bahia (23), Alagoas (10), Piauí (6), Ceará (3), Rio de Janeiro (2) e Rio Grande do Sul (1).
O Ministério da Saúde investiga todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central e a possível relação com o zika vírus e outras infecções. A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou na segunda-feira a microcefalia como emergência internacional.
Decreto determina ações contra a dengue
O governo federal editou decreto para determinar aos dirigentes dos órgãos e entidades do Poder Executivo que adotem providências para a sensibilização e a mobilização de todos os agentes públicos na prevenção e eliminação de focos do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue, do vírus chikungunya e do zika vírus.
Publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 2, o decreto também cria um comitê de articulação e monitoramento das ações, que será formado por Ministério do Planejamento, Casa Civil da Presidência da República e Ministério da Saúde.
As providências listadas no ato incluem realização de campanhas educativas, vistoria e eliminação de eventuais criadouros do mosquito e a limpeza de instalações públicas de funcionamento de órgãos e entidades do Executivo. Serão objeto de vistoria e limpeza as áreas internas e externas e o entorno das instalações públicas. Segundo o texto, cada órgão e entidade deverá indicar servidores responsáveis pela coordenação das ações.
São José cria comitê contra a dengue
Com 102 casos positivos de dengue e dois de zika vírus registrados nas três primeiras semanas deste ano, a Prefeitura de São José dos Campos criou nesta sexta-feira (29), o Comitê Municipal de Combate à Dengue.
Na prática, o grupo reunirá algumas secretarias que trabalharão juntas para combater o mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. O comitê será formalizado por meio de decreto e será composto por representantes das secretarias de Saúde, Educação, Serviços Municipais, Defesa do Cidadão e Urbam (Urbanizadora Municipal).
A primeira ação sob responsabilidade do grupo acontecerá neste sábado (30), a partir das 8h, nos bairros Jardim Esplanada I e II, Jardim Apolo I e II e Vila Ema.
A sede do comitê será no próprio gabinete do prefeito Carlinhos Almeida (PT) e a intenção é que os membros se encontrem, no mínimo, a cada 15 dias. Agora, além da atuação dos funcionários das secretarias, o comitê também buscará apoio das Forças Armadas, PM (Polícia Militar) e outros setores da sociedade. A ideia é que militares e policiais ajudem os agentes em campo. As informações são do Portal Meon.
País investiga 3.448 casos de microcefalia
O Ministério da Saúde apresentou à Organização Mundial da Saúde (OMS) os resultados de um novo estudo que aponta que as chances de um bebê ter microcefalia são multiplicadas se a mãe for contaminada pelo zika vírus. Conforme o boletim mais recente, são investigados 3.448 relatos suspeitos de microcefalia e o País já confirmou 270 casos da má-formação. Com perspectivas de que uma vacina só saia em três anos, o governo ampliará o combate ao vetor, o Aedes aegypti, e para isso usará 220 mil militares das Forças Armadas para visitar cerca de 3 milhões de residências.
Enquanto não existe vacina, o governo federal decidiu detalhar a estratégia para ampliar o combate ao Aedes pós-carnaval, mobilizando 60% do efetivo das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica). O anúncio aconteceu dois dias depois da presidente Dilma Rousseff cobrar demonstrações públicas de ação.
Inicialmente, 50 mil homens atuarão diretamente visitando residências para eliminar focos de proliferação do mosquito e orientar moradores. Essa ação ocorrerá entre os dias 15 e 18 do próximo mês e será articulada em conjunto com o Ministério da Saúde e com os governos estaduais e municipais. Atualmente, há 2 mil militares nas ruas.
A tropa completa, de 220 mil homens, vai ser mobilizada para atuar em uma campanha de caráter educativo, com a entrega de panfletos com orientações à população. A mobilização está prevista para ocorrer no dia 13 de fevereiro e a ideia é visitar 3 milhões de casas em 356 municípios - 115 deles considerados endêmicos.
O Ministério da Defesa também vai colocar homens e mulheres para participar da campanha que o Ministério da Educação vai realizar em escolas.
Depois do puxão de orelha da presidente, os ministros Jaques Wagner (Casa Civil) e Marcelo Castro (Saúde) também iniciaram ontem uma rodada de negociações para comprar repelentes que serão distribuídos a cerca de 400 mil grávidas inscritas no programa Bolsa Família. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasil e EUA planejam vacina contra zika vírus
O Brasil e os Estados Unidos planejam o desenvolvimento e a produção de uma vacina contra o zika vírus. Segundo revelou ao jornal O Estado de S. Paulo o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Jarbas Barbosa, os dois governos devem costurar um acordo nesta semana, em Genebra. A iniciativa ocorre no momento em que a Organização Mundial da Saúde (OMS) emite um alerta de que a doença deve se espalhar pela maior parte do continente americano.
"Para esse desenvolvimento de uma vacina, poderemos estabelecer uma rede de cooperação com os Institutos Nacionais de Saúde americanos (NIH, sigla em inglês)", declarou Barbosa que está na Suíça para reuniões na OMS. Segundo ele, a entidade americana reúne centros que já trabalham com o Brasil na vacina da dengue em desenvolvimento pelo Instituto Butantã de São Paulo. "Vamos ter uma conversa aqui em Genebra com os americanos exatamente para isso", revelou. Barbosa, porém, aponta que a aliança não estará fechada à participação exclusiva do Brasil e dos Estados Unidos. "Outros países poderão se unir. É uma preocupação global", disse.
Ao jornal, a vice-diretora-geral da OMS, Marie Paule Kieny, apontou que os trabalhos "começam a ser feitos". Ela ressalta, porém, que a comunidade médica não pode esperar que um produto esteja no mercado em menos de um ano. "Enquanto isso, a medida que temos de adotar é a de fortalecer o combate ao vetor (o mosquito Aedes aegypti)", disse.
A proliferação dos casos para 21 países também levou a OMS a convocar uma reunião especial em Genebra para quinta-feira. Será quando a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) vai apresentar as últimas informações e dados sobre a realidade da doença e o Brasil também deve se pronunciar no encontro.
O novo cenário já fez a OMS assumir para si o combate à doença. No comando, Marie Paule disse à reportagem que, neste momento, faz "um mapeamento de quem está fazendo o que na luta contra a doença".
Ebola
Ainda nesta segunda-feira, 25, a diretora-geral da OMS, Margaret Chan, se pronunciou pela primeira vez sobre os casos nas Américas e exigiu que governos notifiquem à organização todos os registros de zika. A OMS foi duramente criticada pela demora em lidar com o surto de ebola, em 2014, e foi obrigada a passar por uma reforma justamente para ter maior controle sobre surtos pelo mundo.
Investigações internas apontaram que governos e mesmo entidades internacionais abafaram por meses os casos de ebola, buscando preservar economias locais. A OMS também admitiu sua culpa ao fazer um alerta sobre o problema somente quatro meses depois dos primeiros registros.
"O ebola mostrou que um surto em um lugar pode chegar rapidamente ao outro lado do mundo. Estamos mais alertas. Não existem mais surtos locais", disse Chan. "Pedimos transparência a todos. A proliferação explosiva do vírus para novas áreas geográficas, com populações com pouca imunidade, é causa de preocupação."
O mosquito está presente em todos os países do Hemisfério Ocidental, salvo Chile e Canadá - onde o inverno rigoroso se torna um impeditivo para o Aedes, sempre registrado em áreas tropicais e subtropicais.
"A Opas antecipou que o zika vírus vai continuar a se espalhar e provavelmente atingirá todos os países e territórios onde os mosquitos sejam encontrados", ressaltou a diretora-geral.
Argentina
O número de casos de dengue continua a crescer na Argentina. Em Buenos Aires, foi adotada a fumigação em áreas abertas para o combate ao mosquito Aedes aegypti. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Aumenta número de crianças obesas
A taxa de obesidade entre crianças de menos de cinco anos de idade sofre uma expansão sem precedentes e a Organização Mundial da Saúde (OMS) apresenta recomendações drásticas para frear a tendência. Dados divulgados nesta segunda-feira (25/01) em Genebra revelam que, entre 1990 e 2014, pelo menos 41 milhões de crianças nessa faixa de idade estão acima do peso.
Em apenas 15 anos, o número de casos registrados aumentou em 10 milhões de crianças. Hoje, a taxa é de 6,1% de toda a população na faixa etária estudada. Em 1990, ela era de apenas 4,8%. Mas a maior preocupação é com os registros nos países em desenvolvimento. Em 15 anos, o número de crianças obesas dobrou: de 7,5 milhões para 15,5 milhões. Ao final de 2014, quase metade de todas as crianças obesas estavam na Ásia, contra 25% na África, o mesmo continente com o maior número de má-nutrição aguda.
Na América Latina, a taxa de obesidade entre as crianças é superior à média mundial e chega a 8%. "Muitas crianças estão crescendo em ambientes que incentivam ganhar peso e obesidade", alerta o informe da OMS. "Levados pela globalização e urbanização, a exposição a comidas não-saudáveis é cada vez maior", indicou.
O principal fator do aumento do número de crianças obesas, porém tem sido o marketing sem restrição para refrigerantes e outras bebidas.
Para inverter a tendência, a OMS alerta que governos terão de adotar medidas concretas. Uma delas é a de aumentar os impostos para refrigerantes, além de limitar a publicidade para alimentos não-saudáveis. Para a entidade, a quantidade de calorias ingeridas por dia precisa cair.
Uma segunda proposta é a de implementar de forma generalizada programas de atividades físicas em escolas e mesmo jardins de infância, com a meta de evitar que crianças sejam sedentárias.
As propostas também incluem uma mudança na preparação das mães e pais, com o foco na amamentação, em práticas saudáveis de alimentação, além de padrões rígidos para as cantinas escolares. Nutrição deve ainda entrar no currículo das escolas, assim como a proibição da venda nos colégios de chocolates, balas ou qualquer outro alimento que possa contribuir para obesidade.
"As medidas que estamos propondo vão exigir vontade política dos governos", alertou Margaret Chan, diretora-geral da OMS. "São iniciativas que vão contra interesses econômicos poderosos", admitiu.
No ano passado, a OMS já alertou para o consumo de açúcar no mundo e sugeriu maiores impostos sobre os produtos. Mas as entidades de produtores reagiram de forma dura, criticando o informe e apontando que o combate à obesidade vai muito além do consumo do alimentos.
1 em cada 10 cidades de SP vive surto de dengue
Pelo menos uma em cada dez cidades paulistas já vive epidemia de dengue, três meses antes do período de pico da doença, registrado historicamente em abril. O quadro considera o número de casos notificados de outubro a dezembro de 2015, período que se iniciam as altas temperaturas e as chuvas, condições climáticas propícias à reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor ainda da chikungunya e do zika vírus.
Estatísticas divulgadas no site do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Estadual da Saúde mostram que 67 dos 645 municípios do Estado já registram, na temporada iniciada no último trimestre de 2015, taxa de incidência da doença acima de 300 casos por 100 mil habitantes, índice considerado epidêmico. Entre as cidades em situação preocupante estão Ribeirão Preto, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Ilhabela e Sorocaba.
O levantamento já aponta para a possibilidade de uma nova epidemia de dengue neste ano no Estado, que, em 2015, registrou o pior surto da doença na história, com 649.562 casos confirmados durante todo o ano, mais do que o triplo do relatado no ano anterior. Também houve recorde de mortos por complicações de dengue em território paulista: 454. O número de municípios de São Paulo que alcançaram índice epidêmico, se considerado o acumulado de casos de todo o ano de 2015, também triplicou, passando de 142, em 2014, para 481 no ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Taubaté registra primeiro caso importado de zika
Uma mulher, de 35 anos, é a primeira vítima do vírus zika neste ano, em Taubaté. De acordo com a Secretaria de Saúde, este é o primeiro caso importado da doença na cidade.
A mulher esteve no Rio de Janeiro entre os dias 23 de dezembro e 2 de janeiro. Ao retornar para Taubaté, ela apresentou sintomas da doença. Foram realizados exames no último dia 11 e encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz. A confirmação do caso aconteceu nesta terça-feira (19).
Segundo a pasta, a mulher é moradora do bairro da Independência e passa bem. Neste ano, a cidade já contabiliza cinco notificações do vírus, sendo um positivo, um negativo e outros três aguardam o resultado dos exames.
As notificações da dengue somam 254 casos em 2016 -40 casos positivos autóctones, 1 caso importado, 2 negativos e 211 aguardando exames-. Outros dois casos suspeitos de chikungunya também foram registrados e ainda aguardam o resultado.
Ação
Com o diagnóstico positivo do vírus, equipes do CAS (Controle de Animais Sinantrópicos) realizaram o bloqueio preventivo com a nebulização em uma área de nove quarteirões no entorno da residência, no bairro da Independência.
Em São José
A Secretaria de Saúde de São José dos Campos confirmou ontem o segundo caso de zika vírus em 2016. A vítima é um homem de 26 anos, morador de Duque de Caxias (RJ) e que estava por turismo na cidade. O paciente já deixou São José. De acordo com a Secretaria de Saúde o paciente, ao perceber os primeiros sintomas, procurou um posto de saúde e foi diagnosticado com o vírus no último dia 5.
No último dia 13, uma mulher de 59 anos, moradora do Residencial União, na zona sul da cidade, foi diagnosticada com o vírus. O caso teria sido "importado" de Feira de Santana (BA), onde a vitima estava passando férias.
Em 2015, São José registrou outros seis casos importados da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti, que também é responsável pela dengue e a febre Chikungunya. A prefeitura intensificou o combate ao mosquito.
Sintomas: Os sintomas do zika vírus são febre, dores e manchas no corpo, diarreia e conjuntivite. O tratamento deve ser feito com repouso, ingestão de líquidos e remédios.
Ubatuba realiza seleção para a área da Saúde
A Prefeitura de Ubatuba abre processo seletivo simplificado em caráter de urgência, para a contratação de profissionais na área da saúde, especificamente para atender Unidade de Reabilitação e Rede de Urgência e Emergência (PAs e SAMU).
Todas as etapas e regras do processo estão descritas no Edital 01/2016, que informa os documentos necessários para a inscrição, dia e hora da entrega de todos documentos para análise de currículo, bem como todos os critérios para classificação no processo seletivo simplificado. O edital está disponível no link http://servicos.ubatuba.sp.gov.br/Documentos/EDITAL_001_2016.pdf
O processo seletivo tem o objetivo de completar o quadro da saúde sem prejuízos à população, até a efetivação do processo administrativo já aberto para a realização de um Concurso Público.