São Paulo faz teste final de vacina contra a dengue

O governo de São Paulo realizou o teste final da primeira vacina brasileira contra a dengue. O início da terceira fase de estudos clínicos foi acompanhado nessa segunda-feira (22) pelo governador Geraldo Alckmin.

Os estudos estão sendo conduzidos pelo Instituto Butantan, um dos maiores centros de pesquisas biomédicas do mundo, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

"Hoje é um dia de grande esperança para o mundo, que a gente possa desenvolver uma vacina que consiga segurar uma das doenças de grande risco epidêmico, especificamente nos países tropicais e subtropicais", enfatizou o governador. "Estamos frente a um importante momento da ciência, onde o Brasil está na vanguarda em uma questão que envolve grande parte do planeta", completou Alckmin.

Durante o evento, o governador anunciou a liberação, por parte daFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, de R$ 100 milhões para os estudos de toda a parte da vacina e de pesquisa aplicada relacionadas às arboviroses. Na ocasião, a presidente Dilma Rousseff formalizou o repasse de R$ 100 milhões para os testes da fase 3.

Os estudos vão começar com 1,2 mil voluntários recrutados pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e um dos 14 centros credenciados pelo Butantan para a realização dos testes, que envolverão 17 mil participantes em todo o Brasil.

Os voluntários do HC entraram em contato diretamente com o hospital ou deixaram seus dados no Serviço de Atendimento ao Cidadão do Butantan, autorizando que eles fossem repassados ao centro de pesquisas do complexo hospitalar. Eles têm entre 2 e 59 anos de idade e residem em diferentes localidades da capital e da região metropolitana de SP.

Neste primeiro dia, 10 pessoas foram vacinadas. Na capital paulista, o cadastro de interessados em participar do estudo passa de dois mil.

Voluntários

Podem ser voluntários do estudo pessoas que estejam saudáveis, que já tiveram ou não dengue em algum momento da vida e que se enquadrem em três faixas-etárias: 2 a 6 anos, 7 a 17 anos e 18 a 59 anos. Interessados também podem procurar o SAC do Butantan pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Os participantes serão acompanhados por um período de cinco anos para verificar a duração da proteção oferecida pela vacina. O acompanhamento será feito por meio de visitas programadas para coleta de amostras, além de contatos telefônicos e mensagens por celular. As informações são do  Portal IG/Último Segundo.

Zika pode provocar alteração neurológica

Microcefalia e graves problemas oculares podem não ser as únicas consequências do zika vírus em crianças infectadas na barriga da mãe. Com o avanço de casos no Brasil, especialistas passaram a afirmar que, no futuro, outros prejuízos neurológicos, como atraso intelectual ou perda auditiva, poderão ser associados à infecção e detectados somente no início da vida escolar.

O diagnóstico, no entanto, só poderá ser feito com propriedade se os bebês nascidos de meados do ano passado para cá, quando teve início a epidemia no País, receberem acompanhamento médico rotineiro. Especialistas ouvidos pelo Estado afirmam que todas as crianças de mulheres que tiveram suspeita ou confirmação de zika durante a gestação devem ter seus filhos monitorados, independentemente de quadros associados de microcefalia.

A expectativa de que outros problemas de saúde possam ser relacionados ao zika vírus no futuro é explicada pela sua "semelhança" com algumas doenças também perigosas para gestantes, como a rubéola, a toxoplasmose e a citomegalovirose. Todas podem provocar desde quadros de microcefalia a perda progressiva da visão, surdez e diferentes graus de atraso intelectual.

Até o surgimento do zika, rubéola e toxoplasmose eram as doenças mais temidas por grávidas, apesar de mais facilmente controladas. A primeira tem vacina e a segunda pode ser evitada com hábitos simples, como ingerir alimentos bem cozidos. Mas, se infectadas, as gestantes podem transmitir essas doenças aos bebês, com consequências para o resto da vida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Brasil e EUA vão produzir vacina contra zika

O Ministério da Saúde (MS) anunciou em coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (11/02) uma parceria do Instituto Evandro Chagas com a Universidade do Texas, nos Estados Unidos, para o desenvolvimento de uma vacina contra o zika. “O Instituto tem experiência grande em arboviroses e a universidade foi escolhida por ser centro mundial de trabalhos com arbovírus", afirmou Marcelo Castro.

O ministro falou que a expectativa é de um ano para que a vacina seja desenvolvida. No entanto, lembrou que "desenvolver não é estar com a vacina pronta". Depois disso, segundo ele, tem o tempo dos testes em animais e humanos. O investimento do MS será U$ 1,9 milhão.

O prazo total, segundo o ministro, é de três anos para que a vacina seja produzida em larga escala. Castro disse que será estabelecido um protocolo com a FDA (Food and Drug Administration) e a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para que nenhum entrave burocrático atrase as etapas de desenvolvimento da imunização. “Se tudo correr bem, em um ano teremos a vacina desenvolvida e teremos dois anos para fazer os testes e produzir a vacina em larga escala”, afirmou.

A parceria, segundo Castro, é "fruto de um telefonema entre Dilma Roussef e Barack Obama que enviou ao congresso americano um projeto de lei pedindo U$ 1 bilhão de dólares para combate ao zika vírus".

Combate ao Aedes
Castro disse ainda que a diretora da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margareth Chan vai acompanhar o trabalho do MS de combate ao Aedes Aegypti que transmite não apenas a infecção por zika, mas também a dengue e a febre chikungunya. O Ministro lembrou que 50 mil pessoas morrem por ano de dengue no mundo e que a doença está presente em 113 países.

O MS divulgou também que foi estabelecida uma parceria com 15 técnicos do Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) que estarão em Pernambuco para estudar a relação entre vírus zika e microcefalia. A pesquisa será realizada conjuntamente pelo governo brasileiro e a Universidade do Texas Medical Branch. Segundo Castro, está prevista também a participação de outros organismos de saúde internacional, como a própria OMS.

Relação zika e microcefalia
Marcelo Castro afirmou que a relação epidemiológica entre a infecção por zika e a microcefalia está muito bem estabelecida. “Não temos dúvida de que é o vírus zika que está causando a microcefalia. Os estados que têm mais casos de zika têm mais casos de microcefalia. Os estados com menos casos de zika têm menos casos de microcefalia e os estados sem zika não têm casos de microcefalia”, declarou na coletiva.

O ministro disse ainda que o zika é um preocupação internacional, já que o vírus tem se propagado de uma forma muito mais veloz que o da dengue e que Canadá e Chile são os únicos países que estão livres da doença. 

Forças Armadas contra o aedes aegypti

O Estado de São Paulo terá aproximadamente 21.500 militares das Forças Armadas atuando na campanha contra o mosquito Aedes aegypti, no dia 13 de fevereiro, em 40 cidades. Eles irão às ruas para distribuir material impresso com orientações para a população sobre como manter a casa livre dos criadouros do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do Zika vírus.

A ação vai ocorrer simultaneamente em todo o País, com o total de 220 mil militares da Marinha, do Exército e da Aeronáutica mobilizados. A meta é visitar três milhões de residências em 356 municípios, incluindo todas as cidades consideradas endêmicas, de acordo com indicação do Ministério da Saúde, e as capitais do País.

Para a distribuição do efetivo das Forças Armadas nessa fase de mobilização, foram consideradas as cidades com maior incidência das doenças transmitidas pelo mosquito e os municípios que contam com organizações militares instaladas.

Essa será a segunda etapa da campanha contra o mosquito. Na primeira, iniciada em 29 de janeiro, as Forças Armadas realizam um mutirão de limpeza em 1.200 unidades militares espalhadas pelo País.

Ainda estão previstas duas etapas da campanha de combate ao Aedes. Entre os dias 15 e 18 de fevereiro, 50 mil militares, sob a coordenação do Ministério da Saúde, farão visitas nas residências, acompanhados por agentes de saúde, para inspecionar possíveis focos de proliferação, orientando os moradores e, se for o caso, fazendo aplicação de larvicida em criadouros.

A última etapa, ainda em fase de elaboração com o Ministério da Educação (MEC), prevê a participação de visitas a escolas. A meta é reforçar o trabalho de conscientização das crianças e adolescentes sobre como evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti. 

Dilma quer definir estratégia contra o Aedes

Com o fim do carnaval, a preocupação com os avanços de contágio do zika vírus pelo país volta ao foco da agenda do Palácio do Planalto. Ministros da coordenação política se encontram hoje com a presidente Dilma Rousseff para traçar as próximas estratégias de combate ao Aedes aegypti, o mosquito da dengue, chikungunya e zika. Duas reuniões são esperadas no Palácio. A primeira, pela manhã, com ministros da coordenação para tratar sobre os rumos da vacina, e a segunda com a presidente, para definir como será o ataque ao transmissor da doença. Estudo publicado ontem reforçou que um terço dos bebês com microcefalia sofre anomalias visuais.

Apesar das consequências, o ministro da Saúde, Marcelo Castro, se posicionou contrário ao aborto de mulheres grávidas infectadas pelo zika. “A posição do Ministério da Saúde é inequívoca. É a posição em defesa da lei. Somos agentes públicos e não podemos ter outra defesa que não seja a defesa estrita da lei. A legislação brasileira só permite aborto em três situações, que não inclui essa daí (microcefalia)”, afirmou em entrevista ao vivo à TV Cidade Verde, afiliada do SBT no Piauí. Castro lembrou que a legislação brasileira permite aborto apenas para gravidez resultante de estupro, quando há risco de morte para a mãe e de fetos com anencefalia.

A declaração do ministro bate de frente com o pedido da Organização das Nações Unidas (ONU), que, na semana passada, fez um apelo pela liberação do aborto para casos de microcefalia. Também contrária à interrupção da vida, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pretende envolver a campanha da fraternidade ecumênica de 2016 que tem o lema “Casa comum, nossa responsabilidade” no combate ao Aedes aegypti. Porém, a entidade vai esbarrar num impasse econômico. Em crise, o governo federal deve reduzir investimentos da área de saneamento deste ano. De acordo com dados do Siga Brasil, em 2015, o Planalto empenhou R$ 1,093 bilhão. A dotação orçamentária anual era de R$ 2,7 bilhões.

Para 2016, a dotação inicial prevista pela Lei Orçamentária Anual (LOA) é de R$ 636,1 milhões – 41% menor que o utilizado no ano anterior. Sem vacina para conter os avanços da doença no organismo das pessoas, o governo tenta um combate mais eficaz ao mosquito. No fim de semana, será realizado o “sábado da faxina”, campanha que pretende mobilizar todos os órgãos públicos de todos os estados a fazerem uma limpeza geral nas ruas.

A ideia é que até mesmo a presidente Dilma visite algumas casas e converse com moradores sobre as medidas que devem ser tomadas para eliminar os focos de proliferação do mosquito. Cada ministro deverá escolher um estado e fazer corpo a corpo nas ruas. Como existe uma maior preocupação com o estado do Rio de Janeiro, por ser a sede da Olimpíada, Dilma deve visitar residências no Rio. Um estudo publicado ontem pela Capital Economics observa que o “maior impacto que o Brasil deve sofrer (com a infecção do zika) é no turismo”.

Recomendação
Na última sexta-feira, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz informaram que isolaram o vírus zika ativo na saliva e na urina. A notícia soou como um alerta aos foliões durante o carnaval, apesar de ainda não ser possível informar se a transmissão da doença se dá por esses fluidos. A instituição recomendou que grávidas aumentem os cuidados e sugeriu que pessoas infectadas não beijem e não compartilhem objetos, como talheres e copos.

Marcelo Castro e o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera, desenvolveram, em conjunto, um projeto para ser apresentado a Dilma na reunião de hoje com uma série de medidas relacionadas ao surto da doença. Em reuniões passadas, ficou definido que o governo vai fornecer o pagamento do Benefício de Prestação Continuada (equivalente a um salário mínimo) às famílias que tiverem crianças diagnosticadas com microcefalia; a distribuição de repelentes para grávidas que recebem o Bolsa-Família (cerca de 400 mil mulheres); e a atuação de militares das Forças Armadas no próximo sábado.

O comunicado à mobilização saiu da Casa Civil na quinta-feira da semana passada para a todos os ministros, secretários executivos das pastas e a presidentes de empresas públicas autarquias e fundações federais. Assinada pelo titular da Casa Civil, Jaques Wagner, o ofício convoca todos a participar do mutirão. Serão 220 mil militares das Forças Armadas em 356 municípios do país para tentar erradicar os criadouros do Aedes aegypti, responsável por transmitir o zika. A expectativa é visitar 3 milhões de residências só no sábado. As informações são do Correio Braziliense.

Surto de zika vírus já atinge 33 países

Apontado como o causador do surto de microcefalia no Brasil, o zika vírus já está circulando em pelo menos 33 países de três continentes, revela boletim epidemiológico divulgado na tarde desta sexta-feira, 5, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com o documento, além dos 26 países e territórios das Américas afetados pela doença, passam a figurar na lista de nações com transmissão interna do zika Cabo Verde, na África, Ilhas Maldivas, Fiji, Tonga, Samoa, Ilhas Salomão e Vanuatu, todos na Ásia. Embora países africanos e asiáticos já tenham registrado surtos da doença desde 2007, é a primeira vez desde 2015, quando começou o grande surto nas Américas, que um país de fora do continente registra casos.

Segundo a OMS, além dos 33 países com casos autóctones já reportados no período entre 2015 e 2016, há indicação de circulação viral em outras seis nações: Gabão, na África, Indonésia, Tailândia, Cambodja, Filipinas e Malásia, na Ásia.

No boletim, a organização vinculada às Nações Unidas ressalta que pelo menos cinco países das Américas já registraram aumento de casos de Síndrome de Guillain-Barré (SGB) desde o início do surto de zika: Brasil, Colômbia, El Salvador, Suriname e Venezuela. A suspeita é de que tanto a SGB quanto a microcefalia possam ser desencadeados pela infecção do zika vírus. As informações são da Agência Estado.

USP irá analisar relação entre zika e microcefalia

Um estudo inédito envolvendo 3 mil grávidas já começou a ser desenvolvido no Brasil para detalhar a relação entre o zika e a microcefalia em bebês. Elas serão submetidas, mensalmente - e até a hora do parto -, a um exame de sangue que detecta anticorpos do vírus tanto na mãe quanto no bebê, dando evidências de que o feto foi infectado durante a gestação.

O diferencial da pesquisa, capitaneada pela Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP), é examinar não só gestantes que já apresentem sinais de infecção por zika vírus - febre, dor nas articulações e músculos, manchas vermelhas na pele e conjuntivite -, mas também as assintomáticas. 

Acompanhando todas as fases da gravidez da mulher, os pesquisadores pretendem descobrir o período de maior risco para a gestante, se a infecção assintomática também pode causar microcefalia e em qual mês do desenvolvimento o feto é acometido pela má-formação. Também será observado se o zika pode estar associado a outros problemas de saúde no bebê.

Toda gestante que iniciar o pré-natal no Sistema Único de Saúde (SUS) em Ribeirão poderá participar, de forma voluntária. Para as que fazem o acompanhamento na rede privada, o cadastro será feito nos postos de saúde da cidade. O prazo é até 30 de junho, período em que há maior incidência de Aedes aegypti, o mosquito transmissor dos vírus da dengue, chikungunya e zika. Os estudiosos estimam que sejam "recrutadas" 500 grávidas por mês. Trinta já estão cadastradas e tiveram as amostras de sangue colhidas.

A grávida que apresentar sintomas de zika será encaminhada ao Ambulatório de Moléstias Infecciosas do Hospital de Clínicas da FMRP e terá o resultado do exame de sangue disponível em até 72 horas. Quando houver confirmação do diagnóstico de microcefalia no bebê, detectado via ultrassonografia, ela receberá atendimento no Ambulatório de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas. Fonseca lembra que outras doenças além do zika podem causar microcefalia, como a rubéola e a toxoplasmose. "Por isso, iremos fazer vários testes", diz.

Os resultados devem estar disponíveis no fim do ano que vem. A prefeitura de Ribeirão oferecerá a infraestrutura de atendimento. O custo de aproximadamente R$ 500 mil será financiado, em parte, pela Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. Os pesquisadores buscam recursos, também, junto ao Ministério da Saúde e às agências de fomento. Na quinta-feira, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que Capes e CNPq devem publicar editais direcionados a estudos sobre diagnóstico e tratamentos sobre zika e microcefalia e que os reitores das universidades já estão avisados de que esses temas são "prioridade" nas faculdades de Medicina e Biologia. As informações são da Agência Estado.

ADL reforça alerta contra dengue em Taubaté

A ADL (Análise de Densidade Larvária) realizada pela Prefeitura de Taubaté em janeiro deste ano lança um novo alerta à população, com um indicador de infestação de larvas do mosquito Aedes aegypti de 4,4 pontos no IB (Índice Breteau). Em janeiro de 2015, a ADL verificada no município foi de 6,85.
Mesmo com a redução dos indicadores no comparativo do mês, o número é preocupante já que o índice de tranquilidade é 1,0 ou menos. Acima do nível de 1,5 há risco de epidemia.
Na amostragem de janeiro, a pior situação é na região central, compreendida pelos bairros Independência, Jardim das Nações, Santa Luzia, Jabuticabeira, Jardim Humaitá, Bom Conselho e Centro. A região 4, como é definida no mapeamento da prefeitura, apresentou um índice de 8,8.
A Secretaria de Saúde de Taubaté reforça a necessidade de conscientização da população, já que cabe às famílias o combate aos criadouros do mosquito responsável pela transmissão da dengue, zika e chikungunya.
Durante a ADL são coletadas amostras em imóveis escolhidos aleatoriamente em todas as regiões da cidade. Foram vistoriados cerca de 3.600 imóveis, média de 600 por área. Os resultados obtidos geram o IB, um valor numérico que define a quantidade de insetos em fase de desenvolvimento encontrados nos locais vistoriados e permite saber em quais regiões da cidade há maior risco de transmissão da dengue.
O trabalho de controle é realizado nos meses de janeiro, abril, julho e outubro. A cidade é dividida em seis áreas, onde são verificadas a existência de larvas do mosquito e os tipos de recipientes em que foram encontradas.
Desde o início do ano até hoje, 3 de fevereiro, Taubaté soma 613 notificações de casos de dengue, com 115 casos positivos autóctones, 1 caso positivo importado, 101 casos negativos e 396 aguardando exames.
A Vigilância Epidemiológica aguarda o resultado de exames de dois casos suspeitos de chikungunya. Até agora são cinco notificações de casos de zika, com um caso importado confirmado e quatro descartados. 

SJC: Exército vai reforçar combate à dengue

Trinta militares do Exército começaram nesta terça-feira (2) um treinamento para atuar nos mutirões de combate à dengue em São José dos Campos (SP). Ainda nesta semana, os soldados devem fazer uma ação prática nas ruas da cidade para dar início ao trabalho oficialmente no próximo dia 13. O município tem 102 casos confirmados da doença neste ano e, em 2015, teve a maior epidemia da história com mais de 14 mil ocorrências de dengue.

O reforço do exército conta com efetivo do 5º Batalhão de Infantaria Leve de Caçapava. Durante o treinamento, os soldados vão conhecer a evolução numérica e geográfica da dengue em São José, os equipamentos, a estratégia de combate ao Aedes aegypti, as doenças transmitidas pelo mosquito, além de identificar os criadouros e os procedimentos de abordagem nos mutirões.

Para a prefeitura, o apoio militar é considerado importante porque uma das dificuldades que os agentes de endemias encontram nas ruas é a resistência dos moradores, que nem sempre permitem o acesso dos profissionais às casas.

Com os soldados, o número de equipes 'antidengue' nas ruas de São José vai passar de 15 para 30. O Exército vai dar apoio ao trabalhodos agentes de endemias de segunda à sexta-feira das 8h às 17h. A prefeitura vai fornecer alimentação e transporte aos homens envolvidos na ação. São José é um dos 20 municípios do Estado que recebe reforço do Exército, com a realização de mutirões apoiados pelos militares.

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