Com uma das piores crises hídricas enfrentadas pela região sudeste do país, as pessoas começaram a tomar medidas para a economia de água. Na região do Vale do Paraíba e Litoral Norte, o baixo nível dos reservatórios no ano passado influenciou no consumo de água pela população.

Em 2014, o consumo por habitante era de 147 litros por dia. Em 2015, caiu para 130 litros. Na região, a companhia atende 1,5 milhão de pessoas. Segundo a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), o período de estiagem pode ser classificado como um dos mais críticos nos últimos 84 anos.

De acordo com o superintendente da Sabesp no Vale do Paraíba, Fernando Oliveira, a redução no consumo de água foi motivada por um novo comportamento dos moradores da região.

“Houve uma mudança de comportamento durante a crise hídrica, as pessoas passaram a fazer uso racional da água. Evidente que não se deve desperdiçar, mas não há necessidade de se privar, o consumo de água pode ser normal. Fazemos também um alerta em relação às fontes alternativas, como a água de chuva, que devem ser evitadas por causa da contaminação”, disse o superintendente da Sabesp no Vale do Paraíba, Fernando Oliveira.

Racionamento
Com o índice dos reservatórios em ascensão, a Sabesp afirma que não há risco de racionamento. O volume de água armazenada no reservatório equivalente da Bacia do Rio Paraíba do Sul corresponde a 33,67% da capacidade ante 7,85% na mesma data no ano passado, conforme boletim da ANA (Agência Nacional de Águas).

Por meio de nota, a Sabesp destaca que as cidades atendidas na região foram abastecidas normalmente. “Não houve naquele período e não há agora qualquer risco de racionamento”, acrescenta a nota da companhia.

A empresa não soube informar o levantamento de consumo por cidade. De acordo com a Sabesp, os dados refletem a média na região operada pela companhia. As informações são do Portal Meon.