Defesa Civil realiza mais de 900 atendimentos em 2023
A Defesa Civil de Pindamonhangaba fechou relatório das ações realizadas no ano de 2023, que contou com 905 ocorrências atendidas.
Os meses de fevereiro, março e setembro tiveram a maior quantidade de ocorrências, com 138, 103 e 104, respectivamente.
O diretor da Defesa Civil, Michel Cassiano, explicou que os meses de verão normalmente são os de maior movimentação das equipes. “A incidência de chuvas e ventos é muito maior no verão, mas em 2023 tivemos fenômenos atípicos, sobretudo no mês de setembro, o que causou uma elevação no volume de atendimentos em casos isolados. Tivemos uma ocorrência em setembro com ventos entre 80 e 100 quilômetros por hora e que ocasionaram a mais de 40 ocorrências de diversos tipos, como destelhamento de casas, quedas de árvores, galhos, placas de publicidade, estruturas metálicas, obstrução do trânsito, dentre outros”.
O diretor explicou que a Defesa Civil de Pindamonhangaba também é responsável pelo setor de Defesa Animal da cidade. De acordo com ele, das 905 ocorrências atendidas, 203 foram relacionadas aos animais, o que representa um volume de 22,4% - a maior quantidade registrada por área de atendimento.
Outros serviços com grandes índices foram remoção de galhos e árvores, com 187 ações, seguidos por remoção de marimbondos e vespas (174), abelhas (133), além de vistorias em imóveis (109).
Michel Cassiano pontuou outros feitos durante o ano, como os atendimentos emergenciais em fevereiro para dezenas de famílias de Pindamonhangaba, após chuvas e ventos, suporte à Defesa Civil do Estado para as vítimas de São Sebastião, homenagem recebida do governador em maio, um grande simulado de acidentes em julho e o treinamento da Operação Verão em outubro.
Segundo Michel Cassiano, “o ano foi bastante desafiador e de muito trabalho e aprendizado e conquistas para a Defesa Civil. Tivemos grandes ações em todos os meses, porque mesmo no período de ausência de chuvas, continuamos nosso trabalho com abelhas, marimbondos, vistoria em imóveis e áreas, orientações, combate às queimadas, resgate de animais, dentre outros. Agradeço todos os meus agentes de Defesa Civil que vem a cada dia mostrando o valor e a importância dos trabalhos de prevenção e de resposta às emergências no município”, declarou.
Projeto Férias Inclusivas promove integração e diversão para crianças e adolescentes com deficiência
A Prefeitura de Pindamonhangaba, por meio da Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, em parceria com os grupos mães de azul de Pindamonhangaba e T21 Pinda, organizaram o Projeto Férias Inclusivas, que acontecerá entre os meses de dezembro e janeiro. O projeto é uma importante iniciativa que, por meio de atividades de lazer e turismo, promove a inclusão social de crianças e adolescentes com deficiência.
No dia 27 de dezembro, aconteceu o primeiro passeio do projeto, ao Museu do Futebol e Parque do Ibirapuera, em São Paulo. Noventa pessoas participaram, entre eles, crianças e adolescentes com deficiência e seus responsáveis.
"As atividades de lazer e turismo são importantes elementos de integração, contribuem para o desenvolvimento e autoestima de todos", relata a diretora da Pessoa com Deficiência, Letícia Souza.
O secretário da Mulher, Família e Direitos Humanos, João Carlos Salgado, acompanhou o passeio e destacou a diversão, descontração e o convívio social do grupo. "Para mim, esses momentos são essenciais para a saúde física, mental e psicológica", afirmou o secretário.
Ao participar do passeio ao Museu do Futebol e Parque do Ibirapuera, as crianças e adolescentes com deficiência tiveram a oportunidade de conhecer um importante espaço cultural da cidade de São Paulo, além de se divertirem em um dos parques mais visitados do Brasil.
O passeio foi organizado para atender às necessidades específicas do público-alvo, com atividades adaptadas para pessoas com deficiência.
"Foi uma experiência muito gratificante", disse Priscila Cristiane Custódio, que é mãe do Kaleb Isaac Custódio Inácio, adolescente PCD. "Meu filho nunca tinha ido ao Museu do Futebol e ficou encantado. Foi uma oportunidade de ele aprender sobre a história do futebol e se divertir ao mesmo tempo", finalizou Priscila.
O próximo passeio do projeto acontecerá no dia 17 de janeiro, no Clube de Campo Piracuama. No dia 19, será a vez do Parque da Cidade e, no dia 23, da Estação Cidadania. Os interessados em participar dos passeios podem entrar em contato com a Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos, ou com os grupos Mães de Azul, T21 e Mães Atípicas.
Pronto-Socorro é única unidade de saúde que oferece soro contra picada de cobra e escorpião
A Secretaria de Saúde da Prefeitura de Pindamonhangaba orienta as pessoas que forem picadas por animais peçonhentos, como cobras, escorpiões e aranhas, a procurarem o Pronto-Socorro o mais rápido possível. O Pronto-Socorro é a única unidade de saúde do município que possui soros contra a picada de cobra, aranha, escorpião, lacraia, dentre outros animais peçonhentos.
"Em caso de acidente, as pessoas devem procurar unicamente o Pronto-Socorro para receber o atendimento o mais rápido possível. Não adianta ir para uma unidade de saúde de um bairro ou para um hospital da rede particular. Qualquer pessoa que procurar uma outra unidade diferentemente do Pronto-Socorro será conduzida ao PS ou terá que se deslocar até lá", explicou o diretor de Riscos e Agravos à Saúde, André Pereira.
No caso de picada de cobras, o material utilizado é o famoso antídoto contra o veneno. O material é produzido pelo Instituto Butantan, que elabora diversos tipos de soro, dentre eles o antídoto indicado para o tratamento do envenenamento por picada de serpentes. O soro antiofídico faz parte do tratamento contra acidentes por serpentes e é realizado em hospitais públicos de todo o Brasil.
Para picadas de cobras da espécie Jararacoçu, Jararaca, Urutu, Caiçara e Comboia, será aplicado o antibotrópico. Para quem for picado por cascavel, o medicamento utilizado é o anticrolático. Também existem medicamentos específicos para picadas de escorpião e de aranha, no caso o antiscorpiônico e o antiaraquinídeo.
O motivo da orientação da Secretaria de Saúde é porque em épocas de calor, como a estação do verão, o número de acidentes com animais peçonhentos aumenta, pois é a época onde eles mais se reproduzem.
O Departamento de Riscos e Agravos à Saúde orienta as pessoas, para que em caso de picadas, após acidente tentar identificar o animal para facilitar a qual soro será utilizado.
Entre janeiro e novembro de 2022 foram 13 acidentes envolvendo serpentes. No mesmo período deste ano foram seis episódios, uma queda de aproximadamente 53,8%. Já nos casos de picadas de escorpião, nos 11 primeiros meses de 2022, foram 140 contra 118 em 2023, uma redução de 15,7%.
Em números absolutos, Pindamonhangaba terminou 2022 com 14 acidentes envolvendo serpentes e 154 com escorpião. Até o momento foram seis acidentes em 2023 envolvendo serpente e 118 envolvendo escorpião.
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Aplicativo facilitará doações de sangue no Brasil
Os estoques de sangue dos dos hemocentros podem ser reforçados por meio de um novo instrumento que facilitará a ação voluntária de doadores. O Ministério da Saúde criou a plataforma miniapp Hemovida, que está integrada ao ConecteSUS. Com o aplicativo, poderá ser obtida a carteira virtual do doador que terá informações de saúde, tipo sanguíneo e a data da última doação.
Além disso, o doador terá um registro pessoal e útil em situações de emergência; histórico completo de doações, incluindo as realizadas, canceladas e agendadas e ainda pode optar por fazer autodeclaração de doação de sangue para manter um registro do compromisso com a causa.
Sobre os serviços hemoterápicos o doador terá a localização da rede de saúde mais próxima, para identificar onde doar e receber informações sobre os serviços disponíveis em cada unidade.
De acordo com o ministério, o Hemovida vai facilitar a captação de doadores e conscientizar a população sobre a importância de manter os estoques de sangue em níveis seguros. O miniapp estará disponível para download nas principais lojas de aplicativos, a partir desta segunda-feira (27). O anúncio de criação da plataforma foi feito no sábado (25), Dia Nacional do Doador de Sangue.
“O aplicativo Hemovida estimula a doação de sangue voluntária, um ato de amor que salva vidas”, afirma a secretária de Informação e Saúde Digital, Ana Estela Haddad.
Para o Ministério da Saúde, a plataforma gratuita pode ser uma ponte entre os hemocentros da rede pública de saúde e os possíveis doadores. “O aplicativo desempenha um importante papel na disseminação de informações sobre a doação de sangue e campanhas em andamento”, diz a pasta.
Na plataforma, o doador poderá ainda convidar amigos e familiares, compartilhar experiências nas redes sociais e incentivar outras pessoas a se tornarem doadoras.
Critérios de doação
O aplicativo trará ainda informações detalhadas sobre como e quem pode doar, além dos cuidados necessários no dia da doação. “[O aplicativo] garante que os doadores estejam bem informados e preparados”, acrescenta o ministério.
Quem quiser se cadastrar no ConecteSUS Cidadão precisa baixaro aplicativo nas lojas Android ou iOS, ou por meio do site conectesus.saude.gov.br. O login no app é feito pelo acesso único do Governo Federal (gov.br).
Sangue doado
Segundo o Ministério da Saúde, o sangue doado voluntariamente é usado nos atendimentos de urgência, na realização de cirurgias de grande porte e no tratamento de pessoas com doença falciforme e talassemias, além de doenças oncológicas variadas que frequentemente necessitam de transfusão.
Além dos procedimentos hospitalares, o sangue doado também pode ser transferido pelos bancos de sangue para a Empresa Brasileira de Hemoderivados e Biotecnologia (Hemobrás) produzir hemoderivados, fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) à população necessitada.
“Aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes. Embora o percentual esteja dentro dos parâmetros recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde trabalha constantemente para aumentar esse índice, conscientizando a população da importância desse gesto na saúde coletiva”, diz a pasta.
As taxas de doação de sangue cresceram este ano no Brasil. Enquanto entre janeiro e setembro de 2022 foram coletadas 2.340.048 bolsas de sangue (com 450 a 500ml cada), no mesmo período deste ano, a coleta chegou a 2.452.425, o que representa aumento de 112.377 no número de bolsas. “Cada doação pode ajudar a salvar até quatro vidas”, lembra o ministério.
Segundo a coordenadora-geral de Sangue e Hemoderivados, Joyce Aragão, como estratégia para evitar o desabastecimento, o Ministério da Saúde monitora diariamente o volume de bolsas de sangue em estoque nos hemocentros estaduais. Caso seja necessário, o Plano Nacional de Contingência do Sangue pode ser acionado, possibilitando o remanejamento de bolsas de sangue de outras unidades da federação para aquelas com alguma dificuldade, explica Joyce.
Voluntários
Para fazer doações de sangue no Brasil, é necessário ter de 16 a 69 anos – na faixa entre 16 e 18 anos, é preciso ter consentimento dos responsáveis. Aqueles que têm de 60 a 69 anos só podem doar sangue se já o tiverem feito antes dos 60 anos. É preciso pesar no mínimo 50 quilos e estar em bom estado de saúde.
“O candidato deve estar descansado, não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação e não estar de jejum. No dia da doação, é imprescindível levar documento de identidade com foto”, recomenda a pasta.
Por ano, homens só podem fazer quatro doações e mulheres, três. “O intervalo mínimo entre doações deve ser de dois meses para os homens e de três meses para as mulheres.”
PEC do Plasma
O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Complexo da Saúde, Carlos Gadelha, destaca que o acesso à saúde de qualidade, a universalização de serviços e o atendimento gratuito para a população é prioridade do governo federal. Gadelha afirma, porém, que seria um retrocesso a permissão legal para comercialização de plasma no Brasil. A questão está em discussão no Congresso Nacional em uma proposta de emenda à Constituição (PEC).
“Foi uma conquista do Brasil ter proibido a comercialização de sangue na nossa Constituição. Antigamente, tínhamos uma situação onde os brasileiros precisavam vender o próprio sangue para ter um prato de comida”, enfatiza Gadelha, acrescentando que a OMS rejeita a ideia em debate no Legislativo brasileiro.
Foto:© Tomaz Silva/Agência Brasil
Agência Brasil
Obesidade cresceu em crianças e adolescentes brasileiras na pandemia
O número de crianças e adolescentes com excesso de peso aumentou no país entre 2019 e 2021, período que abrange a pandemia de covid-19. Segundo levantamento do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância - Fiocruz/Unifase), houve crescimento de 6,08% no grupo das crianças de até 5 anos de idade. Entre aqueles com 10 a 18 anos, o crescimento foi de 17,2%. O excesso de peso inclui tanto os casos de sobrepeso como os de obesidade.
Os dados do estudo são baseados no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan-WEB), ferramenta que monitora indicadores de saúde e nutrição. Segundo os pesquisadores, a diminuição de exercícios físicos e o desajuste na alimentação são as principais explicações para os problemas de peso.
“A obesidade infantil e de adolescentes no Brasil ainda é uma grande preocupação de saúde pública. Apesar de observarmos uma queda nos últimos anos, o Brasil ainda possui números acima da média global e da América Latina. Nos anos de pandemia, observamos um aumento nos índices de obesidade infantil, possivelmente como consequência do aumento no consumo de ultraprocessados durante o período de isolamento”, explica Cristiano Boccolini, pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e coordenador do Observa Infância.
Pós-pandemia
O cenário começa a melhorar no período seguinte, entre 2021 e 2022, mas ainda com percentuais altos. O número de crianças com excesso de peso teve um recuo de 9,5% e o de adolescentes queda de 4,8%. Em 2022, a taxa de crianças de até cinco anos com excesso de peso era de 14,2%. A de adolescentes estava em 31,2%.
O último grupo é o que mais preocupa os pesquisadores do Observa Infância. Pelas análises das séries históricas, há uma tendência de queda do problema entre as crianças, principalmente depois do período de isolamento. Mas entre os adolescentes, a queda aconteceu apenas entre 2021 e 2022. No longo prazo, a tendência é de crescimento do excesso de peso.
A comparação com outros países mostra que a situação no Brasil é mais crítica. Aqui, em 2022, há três vezes mais crianças com excesso de peso do que a média global (14,2% no Brasil e 5,6% na média global). Sobre os adolescentes, a média nacional é quase o dobro da global: 31,2% contra 18,2%.
“Acreditamos que os altos números da obesidade infantil no Brasil devem muito à falta de regulação dos alimentos ultraprocessados no país. A partir de outubro de 2023 passa a vigorar plenamente a nova rotulagem frontal dos alimentos industrializados, indicando os excessos de sal, gorduras saturadas e açúcares na parte frontal das embalagens. As crianças são muito suscetíveis a esses produtos e acreditamos que a implementação dessa política terá algum impacto nos números de obesidade a partir deste ano”, diz Boccolini.
“Este estudo serve como um chamado à ação para políticas públicas, profissionais de saúde, escolas e famílias para redobrar os esforços na luta contra a obesidade infantil, garantindo um futuro mais saudável para as crianças do Brasil.”
© Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Agência Brasil
Mais de 10% dos brasileiros vivem com diabetes
O diabetes atinge 10,2% da população brasileira, conforme dados da pesquisa Vigitel Brasil 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Índice representa aumento com relação a 2021, quando era 9,1%. O último inquérito Vigitel mostra também que o diagnóstico é mais frequente entre as mulheres (11,1%), do que entre os homens (9,1%).
O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes Regional do Rio de Janeiro (SBD-RJ), endocrinologista Daniel Kendler defende que entre os fatores que favorecem as mulheres terem mais diabetes que os homens está o fato de elas terem rotinas sobrecarregadas.
“Mais da metade das famílias brasileiras têm mulheres como a principal provedora financeira. Cada vez mais, as mulheres não têm tempo para ter uma dieta adequada, comem qualquer coisa, não têm tempo para fazer uma atividade física, o que faz com que o diabetes acometa cada vez mais este público.” O especialista ainda lembra que a menopausa, com a redução de produção do hormônio estrogênio, pode representar uma chance aumentada de desenvolvimento da doença nas mulheres.
Dia Mundial de Diabetes
Em todo o planeta, o diabetes afeta cerca de 537 milhões de pessoas. Para chamar a atenção de toda a população e de profissionais de saúde sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do controle adequado da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebra o Dia Mundial do Diabetes neste 14 de novembro. A data homenageia o aniversário do cientista Frederick Banting que, junto com Charles Best, descobriu a insulina como um tratamento para diabetes, em 1921.
Em 2023, o tema da data mundial é Educação para Proteger o Futuro, com o objetivo de melhorar o acesso à educação de qualidade sobre a doença a profissionais de saúde e pessoas com diabetes mellitus.
O endocrinologista Daniel Kendler endossa a necessidade de acesso ao tratamento de qualidade. Ele explica que o tratamento de uma doença crônica dura a vida inteira e que há um custo elevado para bancá-lo, com o monitoramento, compra de medicamentos, manutenção de dieta controlada e variada, realização de atividades físicas e acesso a profissionais de saúde, entre outros.
“É importante que cada paciente saiba que tem o direito de ter acesso aos medicamentos via SUS [Sistema Único de Saúde]. Nas unidades básicas de saúde, que tratam de 70-80% das pessoas com diabetes, o paciente poderá se informar e exigir, não apenas o acesso aos medicamentos, mas também aos insumos, que são a fita e o aparelho de medir a glicose, a caneta apropriada e as agulhas para aplicar a insulina. Tudo isso tem previsão legal de direito dos pacientes.”
O Brasil se une à mobilização mundial desta terça-feira (14) com a campanha Novembro Diabetes Azul, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), durante todo o mês. A entidade adotou o Círculo Azul, símbolo de apoio à data, e tem programadas diversas atividades pelo país dentro da campanha de conscientização sobre a doença, como corridas, ações educativas, lives para tirar dúvidas do público e realização de mutirões de medição de glicose
Foto: © Sociedade Brasileira de Diabetes
Agência Brasil
Pinda promove treinamento de manejo de crise de transtornos mentais
A Secretaria de Saúde de Pindamonhangaba, por meio do Caps infantil, realizou na última sexta-feira (20) uma ação de capacitação junto aos gestores e psicólogos da educação estadual visando alinhar as ações de manejo de crise nas escolas. A capacitação abordou temas como identificação de riscos, prevenção e manejo de crises de ansiedade, crises nervosas e outras.
“Atualmente tem crescido os casos de alunos que apresentam transtornos mentais dos mais leves aos mais severos, é essencial que os gestores e professores estejam preparados para auxiliar na socialização do aluno no ambiente escolar, bem como identificar riscos e saber a quem e quando pedir ajuda no âmbito da saúde”, explicou a articuladora de Saúde Mental de Pindamonhangaba, Caroline Rosolem.
Esse treinamento também aconteceu com os cuidadores do lar de acolhimento da criança e será realizada com o lar de acolhimento dos adolescentes.
A Prefeitura de Pindamonhangaba está investindo em capacitação para que os órgãos consigam administrar melhor as crises. De acordo com a Secretaria de Saúde, essa é uma medida importante para garantir o atendimento adequado às pessoas que apresentam transtornos mentais.
Pinda promove Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência
A Secretaria da Mulher, Família e Direitos Humanos da Prefeitura de Pindamonhangaba e o Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência realizaram, nos últimos dias 20 e 21, a 3ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência com o tema: “Cenário atual e futuro na implementação dos direitos das pessoas com deficiência: Construindo um Brasil mais inclusivo”, na faculdade Anhanguera.
Segundo a diretora da Pessoa com Deficiência, Letícia Souza, “a abertura da 3ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência foi um sucesso. O objetivo foi promover o debate sobre as políticas públicas inclusivas com ampla participação da sociedade, visando o fortalecimento da democracia e a garantia dos direitos das pessoas com deficiência em todos os âmbitos municipais e de forma transversal com todas as políticas públicas sociais e econômicas do município, estado e do Brasil”. O evento reuniu cerca de 150 pessoas.
A abertura da conferência contou com a participação do promotor, Dr. Jaime Meira do Nascimento; representando a Câmara de Vereadores, os vereadores Gilson Nagrin e Julinho Car; o secretário da Mulher, Família e Direitos Humanos, João Carlos Salgado; o subprefeito de Moreira César, Nilson Luís; a secretária de Saúde, Silvia Mendes; a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ivonete dos Santos; o advogado representante da Comissão dos Direitos da Pessoa com Deficiência da OAB, Pedro de Araújo Melo Alves Cruz; o representante do Senac e supervisor educacional, Thiago Fescina Ribeiro. A palestra que foi ministrada pelo promotor falou sobre inclusão, acessibilidade e finalizou falando de quebra de barreiras atitudinais. Neste dia, também foram oferecidas diversas atividades, como a “Balada Inclusiva” e arteterapia, onde as mães das pessoas com deficiência puderam deixar seus filhos para participar da conferência.
No sábado, as atividades começaram pela manhã, às 9h, com a recepção e credenciamento dos participantes. Neste dia, além das autoridades presentes no dia anterior, também estava presente o conselheiro Estadual Ricardo Pedroso. A partir das 10h, a Fanfarra da Apae fez uma apresentação e em seguida aconteceu a leitura e aprovação do regimento da conferência. Depois disso, os participantes foram divididos em grupos de trabalho para discutir os eixos temáticos definidos para o evento. Após o almoço, os grupos de trabalho continuaram a discussão dos eixos temáticos e fizeram uma plenária para leitura e aprovação das propostas dos grupos. Por fim, foi realizada a votação e homologação dos delegados eleitos nas conferências regionais.
“Esses eixos abrangeram temas cruciais como garantia de acesso à educação inclusiva, promoção da saúde integral e da qualidade de vida de pessoas com deficiência, fortalecimento dos serviços de assistência social para pessoas com deficiência e suas famílias, promoção da inclusão social e da acessibilidade para pessoas com deficiência e defesa dos direitos de pessoas com deficiência”, concluiu o secretário da Mulher, Família e Direitos Humanos João Carlos Salgado.
“A palestra do Dr. Jaime foi importante, pois reforçou sobre a verdadeira inclusão, falando sobre a sensibilidade em todos os âmbitos e o papel da sociedade na construção de políticas públicas inclusivas e eficientes”, afirmou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Na Plenária Final da 3ª Conferência Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, foram eleitos os três delegados para participar da Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência, sendo um do Poder Público e dois da Sociedade Civil. São eles: Poder Público: Letícia Souza. Sociedade Civil: Dr Pedro de Araújo Melo Alves Cruz e Ivonete dos Santos.
Durante todo o evento, um interprete de LIBRAS fez a tradução para que todos pudessem participar de todas as atividades.