Delegação brasileira vai à China para tratar de novos negócios

Delegação brasileira vai à China para tratar de novos negócios

A China é o maior parceiro comercial do Brasil. Para preservar essa aliança, uma comitiva brasileira liderada pelo ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Jorge, iniciou neste domingo (4) uma missão ao país asiático com o objetivo de aumentar e diversificar as exportações brasileiras com os chineses. 

Entre as principais agendas de trabalho de Marcos Jorge no país, está uma visita ao ministro chinês da Indústria e Tecnologia da Informação, Miao Wei, e uma visita à Feira Internacional de Importação da China, em Xangai. 

Nesta segunda-feira (5), o Brasil inaugura o pavilhão na 1ª edição da feira, cujo objetivo é promover as exportações de produtos estrangeiros ao país asiático. No total, mais de 3 mil expositores de mais de 130 países apresentarão seus produtos em uma área de exibição de 240 mil metros quadrados entre os próximos dias 5 e 10.

A China é o maior comprador de produtos brasileiros e também o segundo maior mercado consumidor e importador entre todos os países do mundo. De janeiro a setembro deste ano, os asiáticos compraram um total de US$ 47,2 bilhões em produtos, principalmente soja, petróleo e minério de ferro. Isso representa 26,3% do total das exportações brasileiras para o exterior.

Para a ministra conselheira para assuntos econômicos e comerciais da Embaixada da China, Xia Xiaoling, o Brasil pode aproveitar a feira para se posicionar melhor no mercado chinês. “A China tem 1,3 bilhão de consumidores e esse é um mercado enorme que o Brasil não pode perder”.

Oportunidades - Essa é uma das poucas feiras do planeta em que o foco é a importação. As empresas estarão na disputa por uma fatia dos US$ 10 trilhões que os chineses estão dispostos a gastar, nos próximos cinco anos, na compra de produtos industriais e agropecuários. Integram a delegação brasileira empresas de economia criativa, setor no qual o Brasil já é reconhecido em especial pelo design, pela criatividade e pela inovação. Também serão destaque os setores de editoração, games, música e futebol.

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