Moro quer o fim do regime de progressão de pena para membros de facção criminosa
O ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro tomou posse nesta quarta-feira (2/1) e prometeu endurecer as regras contra a criminalidade. Moro diz que suas prioridades são o combate à corrupção e violência onde consta um plano anti-corrupção que está sendo finalizado para ser enviado ao Congresso Nacional. Paralelamente, deverá ser definida uma parceria de cooperação com os Estados para ampliar o sistema de segurança pública em todo país.
Moro defende a extinção da progressão de regime para membros de organizações criminosas e tem como meta a mudança legislativa para permitir a execução da pena após condenação em segunda instância.
"Fazer a coisa certa, pelos motivos certos e do jeito certo será nosso lema." O ministro afirmou que a população precisa ter confiança no governo e alertou que os desvios de recursos públicos atingem fortemente as camadas mais vulneráveis que dependem essencialmente dos serviços públicos.
Corrupção - Ao defender o combate à corrupção como meta, Moro disse que trabalha com propostas simples, "mas eficazes" e citou a proibição de progressão de regime para membros de organizações criminosas e mecanismos para agilizar o processo da Justiça quando há confissões.
Violência - Na ampliação do sistema de segurança pública e combate à violência, Moro disse que quer colocar em prática ações de cooperativismo e elogiou a implantação da intervenção federal na segurança pública no Rio de Janeiro, de fevereiro a dezembro de 2018.
Segundo Moro, a Secretaria Nacional de Segurança Pública poderá usar recursos para, além de investir no auxílio às polícias, padronizar procedimentos e estrutura.
Geovanna Castro
Equipe Técnica
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