Mercado imobiliário tem incentivo de R$ 1,5 milhão em compras com o FGTS

Mercado imobiliário tem incentivo de R$ 1,5 milhão em compras com o FGTS

A Caixa Econômica Federal anunciou mudanças para a concessão de crédito imobiliário. Atualmente, o limite para o financiamento de imóveis com o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) é de R$ 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal, e de R$ 800 mil nos demais estados.

Segundo a Resolução 4.676, do Conselho Monetário Nacional (CMN), a partir de janeiro de 2019, o limite aumentará para R$ 1,5 milhão em todo o país. As medidas são entendidas pelo mercado como incentivos à construção civil, que teve queda de 5% no PIB (Produto Interno Bruto) no ano passado. Com isso, houve queda de mais de 30,1 mil vagas com carteira e queda de quase 4% nos financiamentos a pessoas físicas nos últimos 12 meses.

De acordo com o Banco Central, em seis anos, as mudanças serão responsáveis por R$ 80 bilhões a mais destinados ao crédito habitacional. Além de movimentar o mercado imobiliário, que se recupera lentamente da recessão econômica pela qual o país passou nos últimos anos.

O BC também promoverá políticas públicas para o incentivo da contratação de financiamento de imóveis de até R$ 500 mil. De acordo com a instituição, é nessa faixa de preço que se concentra o maior déficit habitacional. Com as medidas, pretende-se estimular o setor imobiliário e proporcionar uma maior facilidade de crédito para a população.

Os incentivos são benéficos para aqueles que buscam imóveis em regiões bem localizadas, como é o caso do Jardim Europa, em Porto Alegre. Em abril deste ano, a Caixa já havia anunciado uma queda de juros para o financiamento de imóveis e aumentou o percentual financiado para imóvel usado.

Para compra de imóveis pelo Sistema Financeiro Habitacional (SFH), a taxa mínima de juros caiu de 10,25% para 9% ao ano; já para empreendimentos imobiliários do Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), a queda foi de 11,25% para 10%. As medidas tiveram como principal propulsor a perda na liderança na oferta desse tipo de serviço com bancos privados.

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