BMG lidera ranking de reclamações do BC

Pela quinta vez consecutiva, o BMG liderou o ranking de reclamações contra bancos elaborado pelo Banco Central (BC). Em maio, o índice de queixas para cada um milhão de clientes ficou em 38,15, número menor do que o verificado em abril, de 43,35, mas muito distante do segundo colocado, o Banco Itaú, com índice de 11,03 - em abril, estava em 10,84.

No total, o Banco BMG, que tem 2,5 milhões de clientes, foi alvo de 97 reclamações consideradas procedentes. O Itaú, por sua vez, teve 667 queixas para 60,4 milhões de correntistas.

Em janeiro, ao ultrapassar a marca de 2 milhões de clientes, a instituição retornou à desconfortável liderança do ranking mensal do BC. Desde que a autarquia mudou a metodologia, em julho de 2014, separando as instituições por dois grupos (acima e abaixo de 2 milhões de clientes), o BMG havia deixado de figurar na lista que sempre trazia seu nome antes das alterações.

A lista do BC de maio segue com a Caixa Econômica Federal em terceiro lugar, com índice de 7,67, sendo 613 reclamações para 79,8 milhões de clientes. Na quarta posição, houve alteração de instituições em maio em relação a abril. O Bradesco está nessa colocação, com índice de 7,35, formado por 574 críticas feitas por um total de 78 milhões de clientes - era o Santander que ocupava essa posição no mês anterior.

Já no quinto pior resultado aparece agora o Banco do Brasil (no lugar do Bradesco), que sofreu 345 queixas para 56,9 milhões de clientes, resultando no índice 6,06.

A classificação é gerada por um índice que leva em conta instituições que receberam o maior volume de críticas de usuários de seu serviço em relação ao total de clientes. Todas são avaliadas pelo BC pelo seu conglomerado.

Reclamações mais frequentes

Em maio, as reclamações mais frequentes (um total de 358) foram motivadas novamente por oferta ou prestação de informação sobre produtos e serviços de forma inadequada. Outras irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços foram responsáveis pelo segundo maior volume de queixas mais uma vez, com 294 aparições consideradas procedentes pelo regulador.

Em terceiro lugar, surgiram as irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços, com 285 notificações. As queixas em relação a débitos em conta de depósito não autorizado pelo cliente passaram de terceiro lugar em abril para o quarto, com 235 críticas.

Na quinta posição, com 191 reclamações, os clientes reclamam da cobrança irregular de tarifa por serviços não cadastrados.

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