Taubaté confirma primeiro caso de sarampo em mais de 20 anos

Taubaté confirma primeiro caso de sarampo em mais de 20 anos

A Vigilância Epidemiológica de Taubaté confirma o primeiro caso de sarampo no município. Esse é o primeiro registro confirmado da doença em mais de 20 anos de monitoramento das séries históricas de agravos pela Secretaria de Saúde.
A vítima é uma mulher de 54 anos, moradora da região da Vila São José. O quadro dela em relação ao sarampo é estável e seu estado de saúde é monitorado.  A suspeita foi notificada em maio e o caso confirmado este mês após exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz. Ainda na fase de suspeita, familiares próximos como esposo, filho e neto receberam reforço da vacina. Após confirmação do caso agora em julho, foi realizada ação de bloqueio vacinal na rua onde ela reside, com um total de 101 pessoas vacinadas.
Atualmente, outros seis casos suspeitos são investigados pela Vigilância Epidemiológica em Taubaté. Em todas estas situações, foram realizadas ações de bloqueio vacinal nas regiões onde foram notificados os casos suspeitos. A mesma estratégia de bloqueio também foi adotada após a notificação de casos suspeitos na cidade de Caçapava. As ações foram tomadas em trechos de divisa entre as cidades e em locais de circulação em comum, a exemplo do Poupatempo, hipermercado Macro e shopping-centers.
Vacinação e cuidados básicos de higiene são as principais formas de prevenção contra a doença.
A vacina tríplice viral é fornecida ao município pelo Programa Nacional de Imunizações, por meio da Secretaria de Estado da Saúde e está disponível durante todo o ano na Rede Municipal de Saúde. A vacina deve ser aplicada em duas doses a partir de um ano de vida da criança até 29 anos de idade. Pessoas de 30 a 59 anos (nascidos a partir de 1960) devem receber uma dose. Aqueles que não tomaram ou têm dúvidas devem comparecer às unidades de saúde com a caderneta de vacinação. É preciso levar sempre um documento de identificação e se possível o cartão SIM/SUS.
A vacina é contraindicada para mulheres grávidas, pacientes em tratamento de quimioterapia e pessoas com algum problema relacionado a imunidade. Quem já teve a doença pode ser considerado imune.
Outras orientações são evitar aglomerações, manter os ambientes arejados e fazer regularmente a higienização das mãos.

Casos suspeitos
1 – Bebê do sexo masculino de seis meses, morador do São Gonçalo
2  – Homem 28 anos, morador da Vila Marli
3 – Menina de três anos, moradora das Chácaras Reunidas
4 – Homem de 48 anos, morador do Jardim Continental
5 – Homem de 18 anos, morador do Piracangaguá
6 – Mulher de 24 anos, moradora do jardim Califórnia

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