Pinda tem uma das menores taxas de mortalidade neonatal do Estado

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Pindamonhangaba registrou uma das menores taxas de mortalidade infantil neonatal do Estado e a melhor posição perante os municípios da região do Vale do Paraíba. Os dados referem-se a 2019 e foram recentemente divulgados pelo Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, indicando que a cada 1.000 nascidos vivos, apenas sete vieram a óbitos.
A média estadual apurada é de 12,79. Segundo os dados, Pindamonhangaba ocupa a primeira posição perante os municípios da região e a 126ª colocação entre os 431 municípios que têm esse levantamento, dentre partos realizados na rede pública e privada.
Durante o período apurado, Pindamonhangaba foi o 47º, dentre os 645 municípios do Estado, com o maior número de partos realizados, totalizando 2.286 nascimentos realizados e não houve registro de mortalidade maternal.
PS Gestante - Um dos fatores que explica o sucesso dessa colocação foi a implantação do Pronto Atendimento Saúde Gestante (PASG), implantado pela Prefeitura em parceria com a Santa Casa de Misericórdia. Mensalmente o PASG realiza uma média de 2.400 procedimentos, garantindo um grande avanço para a saúde do município.
O convênio prevê a realização de consultas médicas, consultas para o recém-nascido em seus primeiros dias, consultas de enfermagem, serviços de análise laboratorial, ultrassonografia transvaginal e obstétrica, tococardiografia, medicações e outros procedimentos. A média de consultas médicas totaliza quase 2 mil atendimentos por mês.
Para melhorar o atendimento, a direção da Santa Casa e a Prefeitura de Pindamonhangaba vêm trabalhando para captação de recursos junto a emendas parlamentares, estando previsto a chegada de R$ 600 mil para novos investimentos e melhorias no atendimento às gestantes.

Estrutura atual - Anteriormente, a gestante que precisava de um atendimento de urgência no município era atendida no Pronto-Socorro, juntamente com os demais casos, dentre eles vítimas de acidente. “Hoje, o município oferece atendimento exclusivo, com recepção separada e médico presente 24 horas, sala de espera com poltrona e TV, sala de triagem com enfermeiros em período integral, sala de procedimento com poltronas reclináveis e consultório adotado com banheiro e suporte para maca”, explicou a secretária de Saúde, Ana Cláudia Macedo.
Além dessa estrutura o PASG oferece sala de repouso com três leitos e suporte de oxigênio e ar medicinal, áreas de suporte como laboratório, centro de imagens, centro cirúrgico, posto de coleta do leite humano que realiza atendimentos e coletas residenciais e um suporte multiprofissional que dá total acolhimento às gestantes internadas com médicos, enfermeiros, nutricionistas, assistente social, fonoaudióloga e terapia ocupacional.
“Outro benefício é o apoio médico da UTI Neonatal que está acessível em caso de alguma emergência. Toda essa estrutura faz parte da nossa luta por um atendimento mais humanizado que até então não existia”, afirmou o prefeito Dr. Isael Domingues.
Em comparação com anos anteriores, a taxa de cesáreas realizadas vem apresentando pequena redução. Somente no período de janeiro a agosto deste ano, a Santa Casa local realizou 1.318 partos através do SUS, sendo 515 partos normais e 803 cesáreas, ou seja, taxa de 60,85% neste ano contra 62,54% fechado em 2020.

UTI Neonatal - A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal de Pindamonhangaba é hoje um modelo exemplar de atendimento aos prematuros e bebês que apresentam algum problema ao nascer e tornou-se referência na região metropolitana do Vale do Paraíba.
Instalada na Santa Casa de Misericórdia do município, a UTI Neonatal conta com sete vagas SUS e está habilitada na Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (CROSS) do Estado para atender Pinda e cidades vizinhas.
Além de contrapartida do Estado, a Prefeitura de Pindamonhangaba vem investindo pesado neste atendimento, com aquisição de equipamentos para melhor atender as crianças, como a aquisição em 2019 de seis incubadoras, sete aparelhos de fototerapia (micro processado e refletivo) e um radiômetro, totalizando um investimento de R$ 200 mil, além de diversos aparelhos respiradores e berços aquecedores.

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