Ubatuba intensifica busca de casos de tuberculose

A iniciativa faz parte de campanha nacional que busca ampliar o acesso da população ao tratamento da doença, provocada pelo Bacilo de Koch, um microrganismo que ataca principalmente os pulmões, mas que pode ocorrer também em outras partes do corpo, como ossos e rins. Outro objetivo é o de atualizar os dados estatísticos referentes aos números da doença no país.

Tosse por mais de três semanas, acompanhada ou não de febre no fim do dia, suor noturno, falta de apetite, perda de peso, cansaço ou dor no peito são sinais de alerta para a tuberculose. Pessoas que estejam apresentando esses sintomas devem buscar o quanto antes a unidade de saúde mais próxima a sua residência.

Porém, no período da campanha, até 20 de março, pacientes com os sintomas indicados podem buscar também o pronto-atendimento (PA) do Ipiranguinha e Maranduba ou o pronto-socorro da Santa Casa, para a coleta de escarro e realização do exame. Os resultados saem em curto prazo e permitem o rápido início do tratamento.

A coleta do exame pode ser feita nos postos de saúde do Ipiranguinha e Maranduba (todos os dias, até as 9 horas), Perequê-Mirim (terça e quinta, até as 9 horas), Estufa II (segunda, quarta, quinta e sexta, até as 9 horas), Rio Escuro (quarta e sexta, até as 9 horas) e Itaguá (terça, até as 9 horas).

Transmissão, prevenção e tratamento

A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa pelo ar. Quando alguém que tem a doença no pulmão espirra, tosse ou fala pode espalhar as bactérias que podem ser aspiradas por outras pessoas. A doença não é transmitida por compartilhamento de talheres, copos, toalhas ou por uso de banheiros, nem por beijos e abraços.

Luz solar mata as microbactérias e ventilação as dispersa, por isso ajudam a prevenir a doença. A vacina BCG, recomendada para menores de um ano, protege contra algumas formas mais graves da doença, mas não todas. Se os sintomas aparecerem, é importante buscar uma unidade de saúde.

Ao ser diagnosticado com a doença, o paciente deve iniciar o tratamento e mantê-lo por um período mínimo de seis meses, todos os dias, sem nenhuma interrupção, mesmo com o desaparecimento dos sintomas.

“Diminuir a incidência da doença só é possível com a identificação dos doentes o mais rápido possível e o início imediato do tratamento correto”, alerta o médico infectologista Fernando Bergel. As informações são do Portal R3.

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