São José decreta epidemia de dengue

A Prefeitura de São José dos Campos anunciou que há uma epidemia de dengue na cidade. De acordo com informações da Secretaria de Saúde, foram confirmados 665 casos, dos quais 586 contraídos no próprio município e 79 importados.

No ano passado, a cidade havia contabilizado 3.277 casos até março. Neste ano, Taubaté também decretou epidemia da doença.

Segundo o secretário da Saúde, Paulo Roitberg, este ano a situação está mais controlada. "Apesar do município estar em epidemia, os números este ano estão significativamente menores do que em 2015", observou. "O que pode acontecer é um maior número de notificações nos próximos meses porque, a partir da decretação da epidemia, deixamos de fazer sorologia para a dengue. Dessa forma, todos os casos diagnosticados clinicamente passam a ser considerados positivos".

O secretário destacou que a partir da decretação da epidemia, podem ser implementados planos de ação emergenciais. "Continuamos preocupados e temos que intensificar as ações de mutirões e arrastões aos finais de semana". A secretaria já faz uma campanha de combate ao mosquito transmissor da dengue desde outubro de 2015.

Ferramenta
O secretário destacou que o sistema de informatização da saúde ajudou no combate à dengue. Os casos contabilizados são inseridos na plataforma digital e então são planejadas as ações de combate ao Aedes, como nebulização e intensificação de mutirões. "O tempo da informação chegar até a secretaria e ativar a unidade básica de saúde pra que ela consiga absorver aquele paciente doente e acompanhar para evitar a complicação de dele é que foi fundamental. Isso fez com que nós pudéssemos ter um número seis vezes menor de casos neste ano do que em 2015".

H1N1
De acordo com a Secretaria da Saúde, a pasta monitora 10 casos suspeitos de gripe H1N1 em São José dos Campos. Em Caraguatatuba, foram registradas este ano oito notificações. Destes, um é positivo, três são negativos e os outros quatro estão em investigação.

A campanha da vacinação para grupos considerados de risco, como crianças de até cinco anos, gestantes, profissionais da saúde e idosos, começa no dia 30 de abril.

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