Bolsistas do FUNVIC/PIBID apresentam trabalhos realizados durante o ano nas escolas de Pinda

Como forma de incentivar e valorizar o magistério e aprimorar o processo de formação de docentes, desde o início do ano de 2014 a FUNVIC participa do PIBID - Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, do Ministério da Educação, que é vinculado à CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.

 

Com isso, alunos do curso de Educação Física e Pedagogia da instituição de ensino aprendem na prática como desenvolver projetos e atividades junto às crianças de escolas da zona rural de Pindamonhangaba.

Os trabalhos dos bolsistas foram apresentados no II Fórum Científico de Docentes e depois no Campus I da FUNVIC. Na ocasião, os estudantes das quatro escolas beneficiadas também estiveram na faculdade e apresentaram danças e participaram de brincadeiras educativas.

Segundo Cristiano Marcelo Moura, coordenador de área da FUNVIC / PIBID, “durante vários meses, os acadêmicos realizam ações que envolvem jogos, esportes, atividades rítmicas de expressão, ginástica e lutas através do LALA - Laboratório de Atividades lúdicas Africanas do PIBID”. “A iniciativa visa fomentar a pesquisa e principalmente a formação do docente através do trabalho corporal realizado com as crianças, proporcionando uma boa experiência de campo antes mesmo do aluno se formar”, disse.

“Os projetos foram desenvolvidos por trinta alunos, sendo vinte do curso de educação física e os outros 10 por estudantes de pedagogia na Faculdade de Pindamonhangaba e foram realizados nas escolas Monsenhor José de Azevedo, Gabriela M. de A. Marcondes, Antonio Apparecido Falcão e Pedro Silva e a supervisão foi feita in loco”, completou Cristiano Marcelo Moura.

Para Maura Prado Vieira, professora supervisora do projeto, “esta é uma forma de iniciar os universitários na docência. Cada etapa surgem coisas novas tanto para os acadêmicos como para as crianças, que passaram a ter outra postura em relação a convivência com os demais, se sentiram mais incentivados a tirarem boas notas para continuarem participando das atividades do PIBID. Os pais também são presentes nas ações junto com seus filhos, uma verdadeira troca de experiências que todos levarão para a vida toda”, afirmou.

De acordo com a bolsista Marcele Oliveira Pil dos Santos, “esta é uma experiência muito boa, pois coloca em prática o que aprendemos em sala de aula. Somos responsáveis pela preparação do conteúdo, planejamento e organização de todo o material. Isso é muito interessante, pois quando concluirmos o curso já estaremos preparados para lecionar, já que desde o início do programa contamos com o auxilio de profissionais em atuação”, finalizou.

Cada escola trabalha com uma temática diferente, podendo escolher entre jogos, danças, lutas e esportes de origem africana.

A cultura africana foi, por muitos anos, marginalizada no Brasil, mas os valores e saberes herdados dos povos que foram escravizados ajudaram a compor a cultura brasileira. Em busca da valorização da diversidade cultural, o grupo de bolsistas PIBID tem como objetivo conscientizar as crianças de forma a combater os preconceitos sobre as culturas afro-brasileiras.

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