×

Aviso

JUser: :_load: Não foi possível carregar usuário com ID: 51

Esportes

Vôlei FUNVIC: Japa quer ser bicampeão Paulista

O Campeonato Paulista começa na próxima semana para o vôlei FUNVIC. Na quarta-feira (31 de agosto), a equipe comandada pelo técnico Cezar Douglas irá até o ginásio Poliesportivo fazer a estreia na competição diante do São Bernardo, às 19 horas.

Na busca pelo primeiro título da temporada e com as ausências dos medalhistas olímpicos (Éder, Lucarelli e Wallace), o ponteiro Japa conta que a expectativa para conquistar o seu segundo título Paulista consecutivo é muito grande. A FUNVIC Taubaté busca o tricampeonato esse ano.

“O Campeonato Paulista é muito forte, dos doze campeões olímpicos, oito irão disputar a competição. Quero ser bicampeão, e assim o Taubaté seria tricampeão do torneio. Primeiro temos que pensar em fazer uma boa fase classificatória, ganhando confiança para entrar nos playoffs. O Paulista é apenas o começo da nossa temporada”, disse Japa que irá fazer sua segunda temporada pelo time do Vale do Paraíba.

São Bernardo e FUNVIC Taubaté já enfrentaram nesta temporada. O encontro foi pela semifinal da Copa São Paulo, e o time Taubateano venceu por 3 sets a 0.

Éder, Lucarelli e Wallace se reapresentam na próxima semana, mas só devem entrar em quadra no próximo mês.

 

Último jogo: FUNVIC Taubaté 1 x 3 Sesi SP (Final Copa São Paulo)
Competição: Campeonato Paulista 2016
Próximo jogo: São Bernardo x Funvic Taubaté
Local: Ginásio Poliesportivo, São Bernardo
Data: 31 de agosto de 2016
Horário: 19 horas

Apoio: A FUNVIC Taubaté tem o apoio da Prefeitura de Taubaté, Resitec, Hotel Continental, Ademir Fresca, Guisard Empreendimentos, Villarta Elevadores, Grupo Tubarão, Gatorade, Milclean, MRV Engenharia, Via Vale Garden Shopping, Hydrostec, Instituto CCR e CCR NovaDutra, Safran Morpho, Viapol Policlin Saúde, Labclin, Coli Empreendimentos, Eco Taubaté, Marcondes Lima, Sesé Logística, Elefe, Metaflora, Essencial Medicina, Hoffmannia Sport Wear e Lei de Incentivo ao Esporte.

Paralimpíadas: Tropas da região continuam no Rio

Depois de terem um papel estratégico no esquema de segurança dos Jogos Olímpicos no Brasil, as tropas da RMVale vão permanecer no Rio de Janeiro por aproximadamente mais 30 dias. São cerca de 2.000 militares que também estão incluídos no planejamento para a segurança na Paralimpíada s -- a competição será realizados de 7 até 18 de setembro.

"As tropas permanecem com essa mesma missão das Olimpíadas, responsáveis pela proteção das estruturas estratégicas, patrulhamento de vias e, se necessária, a atuação como força de contingência", disse o oficial de comunicação do CDS (Comando de Defesa Setorial) da Barra, major Luiz Cláudio Pereira de Araujo.

A previsão é de que as tropas retornem para o Vale após o termino das Paralimpíadas.
No dia 19 de setembro, um dia depois da cerimônia de encerramento das Paraolimpíadas no Maracanã, haverá uma reunião com os órgãos de segurança para analisar as ações realizadas no período dos Jogos. "Faremos um balanço do resultado final e do que pode ser aprimorado nos próximos eventos", destacou o major.

Segurança. Os militares do Vale atuam na área da Barra da Tijuca, comandada pela 12ª Bil (Brigada de Infantaria Leve Aeromóvel), de Caçapava, e está responsável por uma área de 420 quilômetros quadrados, o que representa 52% de todo o território usado nos Jogos.
No total, os militares devem ficar pelo menos 70 dias na Cidade Maravilhosa.

Rio 2016: Brasil é ouro no vôlei masculino

A seleção masculina de vôlei ganhou neste domingo da Itália por 3 sets a 0 e é medalha de ouro na Rio-2016. A torcida, que lotou o ginásio do Maracanãzinho, deu um show a parte e vibrou durante toda a partida. Em reedição da final de Atenas 2004, o Brasil conseguiu seu tricampeonato e a Itália, estava tentando seu primeiro título olímpico, ficou com a prata. E no final do jogo, os jogadores brasileiros escutaram os gritos de “o campeão voltou” das arquibancadas.

Em sua quarta final olímpica seguida, após o ouro em Atenas 2004 e as pratas em Pequim 2008 e Londres 2012, a seleção brasileira venceu com parciais de 25-22, 28-26 e 26-24 para conquistar também a 19ª medalha do Brasil na Rio 2016. O Brasil contou com ótima atuação de Wallace, principal pontuador do jogo, marcando 20 vezes.

Até chegar à final, o Brasil disputou sete partidas e venceu cinco delas, contra México, Canadá, França, Argentina e Rússia. As duas derrotas da Seleção aconteceram ainda na fase de grupos, diante dos Estados Unidos e da Itália, adversária da decisão. Já os italianos chegaram à final com uma campanha melhor, perdendo apenas uma partida, também na fase de grupos. Os europeus foram derrotados pelo Canadá, mas já tinham a classificação às quartas de final assegurada.

Apesar de certa inconstância, uma coisa pode se dizer que foi regular na campanha brasileira: a atuação de Wallace. O oposto da Seleção foi essencial em momentos importantes da competição, contribuindo com pontos decisivos para a equipe. Aliás, o camisa 4 foi o maior pontuador das Olimpíadas. O vice-líder foi o italiano Ivan Zaytsev, adversário desta tarde.

Apoiado pela torcida, o Brasil repetiu o feito conquistado em Atenas-2004. Na decisão, a equipe verde e amarela derrotou os italianos por 3 sets a 1 e conquistou o segundo ouro do time na história — o primeiro foi em Barcelona-1992. Já a Itália consegue sua segunda prata. Além disso, a equipe possui três bronzes, conquistados em Los Angeles-1984, Sydney-2000 e Londres-2012.

Além de toda a história olímpica das duas seleções, o confronto também marcou o embate dos dois maiores vencedores da história da Liga Mundial. O Brasil é o maior campeão, com nove títulos, seguido pela Itália, com oito. O ouro conquistado neste domingo também consagra dois ícones do vôlei brasileiro. O técnico Bernardinho chega pela sexta vez seguida ao pódio olímpico, depois de alcançar o feito com o time feminino em Atlanta e em Sydney 2000, e o líbero Serginho, que se torna o maior medalhista olímpico do Brasil em esportes coletivos, com dois ouros e duas pratas.

Medalha de bronze — Os Estados Unidos venceram a Rússia por 3 sets a 2 neste domingo e ficaram com a medalha de bronze no vôlei masculino dos Jogos do Rio-2016. Os americanos liderados por Matthew Anderson marcaram parciais de 23-25, 21-25, 25-19, 25-19 e 15-13, deixando o campeão olímpico de Londres-2012 com as mãos vazias. As informações são da Revista Veja.

voleiouro

Rio 2016: Brasil conquista ouro no vôlei de praia

Embalados pela torcida que transformou em caldeirão a Arena de Copacabana, Alison e Bruno Schmidt conquistaram nesta quinta-feira o ouro olímpico no vôlei de praia. Combinação perfeita entre força e habilidade, a dupla liquidou os italianos Paolo Nicolai e Daniele Lupo em uma partida equilibrada por 2 sets a 0, com parciais de 21/19 e 21/17. Com a filosofia de encarar cada um dos sete jogos do torneio como uma final, os brasileiros chegaram ao lugar mais alto do pódio, repetindo o feito de Ricardo e Emanuel em Atenas-2004.

Na véspera da estreia nos Jogos do Rio-2016, Alison profetizou: "Essa arena vai ser o Coliseu brasileiro. Grandes gladiadores, que vença o melhor. Vem muita energia boa por aí". A energia do público foi o combustível para os parceiros nos momentos de alegria e nas horas difíceis. O episódio mais emblemático aconteceu quando Alison torceu o tornozelo no jogo contra os italianos Carambula e Ranghieri, ainda na primeira fase. Em um dia de chuva e vento, os torcedores não arredaram pé da arena. A resposta do jogador veio com uma vitória na raça, apoiada em uma atuação magistral do parceiro Bruno.

E nesta quinta-feira, a torcida foi novamente o combustível dos dois. Logo na entrada na quadra, o semblante era de seriedade. Eles sabiam que os fãs iriam empurrá-los, mas que não podiam perder a concentração. No início, os italianos abriram uma pequena vantagem, principalmente porque forçavam muito o saque. Mas aos poucos Alison e Bruno foram se encontrando em quadra, viraram o duelo e passaram a ficar em vantagem no marcador. Não demorou para fechar em 21 a 19.

No segundo set, os italianos começaram na frente novamente, mas o saque já não saía com tanta direção. Os brasileiros mantinham o nível de atenção alto, mas não tinham vida fácil diante do bloqueio de Nicolai, que tem 2,03 metros de altura. A chuva não dava trégua para as duplas e o duelo tinha enorme disputa por cada ponto. Os italianos chegaram a abrir três pontos, mas Alison e Bruno encostaram e viraram no fim do set. A partir daí, a dupla manteve a vantagem, Alison chamou a torcida e virou carnaval em Copacabana.

A fábula do "Mamute" e do "Mágico", que transformaram suor em ouro, começou há mais de uma década, quando os dois jogaram juntos pela primeira vez. Após um período separados - em que Alison jogou com Emanuel e conquistou a prata em Londres-2012 -, os dois se uniram novamente. A dupla voltou às origens, escolhendo Vitória, no Espírito Santo, para treinar. Capixaba, Alison queria ficar perto da família e dos amigos. Bruno já tinha morado um bom período em Vila Velha, cidade vizinha, e topou deixar o Rio, onde treinava na época com Pedro Solberg, para retomar a velha parceria.

A dupla chegou a ser vista com ressalvas e enfrentou desafios logo no início. Alison passou por uma cirurgia para tratar uma lesão no joelho semelhante à do jogador Ronaldo Fenômeno. Quando retornava à atividade, sofreu uma nova cirurgia, desta vez para retirar o apêndice. Passada a tempestade, veio a bonança. Juntos eles conquistaram vários títulos, entre os quais o Campeonato Mundial da Holanda, em 2015.

Do alto de seus 2,03 metros, o "Mamute" - apelido dado a Alison por um amigo inspirado no desenho A Era do Gelo - faz as vezes de paredão na rede, dando espaço para Bruno, o Mágico, fazer defesas dignas de um ilusionista. Mesmo sendo baixo para os padrões da modalidade, com 1,85 metros, o jogador também tem um excelente desempenho no ataque. Não à toa ele foi considerado o melhor jogador da temporada de 2015.

A história de vida de Alison e Bruno mostra que a carreira de ambos no vôlei de praia foi quase acidental. Quando foi matriculado em uma escolinha de vôlei pela mãe, aos 11 anos, o Mamute torceu o nariz. "Sempre gostei de futebol. Eu achava (o vôlei) estranho, diferente", revelou. Vindo de uma família de esportistas, o sobrinho do 'Mão Santa' do basquete, Oscar Schmidt, quase desistiu do vôlei por causa da baixa estatura. O plano B era montar um escritório de advocacia com o irmão.

O ouro de Alison e Bruno confirma o status de potência do Brasil no vôlei de praia. Desde a estreia da modalidade em Olimpíadas, em 1996, o País lidera o quadro de medalhas do esporte, chegando a 13 se somadas as duas conquistadas no Rio-2016 - na última quarta-feira, Ágatha e Bárbara Seixas ficaram com a prata no feminino.

O Brasil rivaliza com os Estados Unidos, que atingiram 10 medalhas com o bronze de Kerri Walsh e April Ross nesta edição. Os norte-americanos, entretanto, ainda têm o maior número de ouros (seis) nestas duas décadas. As informações são da Agência Estado.

Brasil elimina a Argentina no vôlei masculino

Foi com a superação de dores e muita vontade que o Brasil continua vivo e está na semifinal do vôlei masculino dos Jogos Olímpicos do Rio. Com dois titulares machucados (Lucarelli e Lipe), a equipe contou com a força do banco de reservas para superar a Argentina nesta quarta-feira, no ginásio do Maracanãzinho, por 3 sets a 1 - parciais de 25/22, 17/25, 25/19 e 25/23 - para ficar a uma partida de disputar pela quarta edição seguida a medalha de ouro olímpica.

A decisão por vaga na final, nesta sexta-feira, será a repetição da final olímpica de Londres, em 2012. Os russos levaram a melhor por 3 sets a 2 em uma incrível virada. O caminho brasileiro, aliás, pode ser repleto de oportunidades de dar o troco. Bater a Argentina foi um antigo acerto de contas pela eliminação em 2000. Na final, o reencontro pode ser com os Estados Unidos, responsáveis por derrotas brasileiras na final de 2008 e na fase de grupos no Rio.

Apesar de se tratar de um encontro entre Brasil e Argentina, o ginásio do Maracanãzinho teve um ambiente bem menos efusivo se comparado ao jogo do dia anterior, da seleção feminina contra a China. Fora bandeiras alvicelestes espalhadas e algumas vaias brasileiras, não havia tensão. Vale lembrar que no último sábado os dois países se encontraram no basquete masculino com segurança reforçada e torcedores retirados do ginásio por discutirem.

A partida foi exceção entre as outras três válidas pelas quartas de final. Itália, Rússia e Estados Unidos avançaram por 3 sets a 0 sobre, respectivamente, Irã, Canadá e Polônia. Já os dois rivais sul-americanos fizeram um encontro bem mais equilibrado.

As quartas de final reuniram dois times em papéis opostos. A lógica indicaria o Brasil como dono da melhor campanha da primeira fase e não na vaga do segundo pior classificado para a segunda fase. A zebra Argentina, portanto, nada tinha mais a perder e começou o primeiro set melhor. A liderança equilibrada continuou até o empate em 20 a 20, quando a equipe da casa conseguiu encaixar o saque e rumou para fazer 25 a 22.

O Brasil abriu 1 a 0 e teve de jogar todo o segundo set sem Lucarelli, com lesão na coxa direita. A ausência de um dos principais pontuadores dificultou fazer a bola cair na quadra argentina. Para piorar, o time errou em quantidade imensa e deu nove pontos aos adversários, o que explica a tranquila vitória adversária por 25 a 17.

No terceiro set, a torcida mudou de tática. Cada jogador que ia sacar tinha o nome gritado. A combinação deu certo, por dificultar a recepção argentina e contribuir para o trabalho de defesa. Na vitória por 25 a 19, o Brasil chegou ao número recorde no jogo de quatro pontos de bloqueio em um mesmo set e pode conduzir com tranquilidade a vantagem.

O quarto set poderia definir o jogo, por isso valeu o sacrifício. Lucarelli voltou à quadra mancando, quando a Argentina atacava melhor estava à frente. Para compensar, Lipe precisou sair para tratar dores nas costas. Pelo menos o retorno ajudou a equilibrar a partida e funcionou como um combustível para Wallace atacar como não tinha feito na nada. O jogador marcou 24 pontos e de uma tentativa dele veio a definição do confronto. As informações são da Agência Estado.

Baiano Robson dá terceiro ouro ao Brasil no Rio

Robson Conceição deu ao Brasil ontem a terceira medalha de ouro dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, primeira dourada da história do boxe em Olimpíadas. No Riocentro, ele venceu o francês Sofiane Oumiha na categoria leve (até 60 kg) por decisão unânime dos juízes e festejou muito. Com a conquista, o baiano, que treinou e morou em Santo André junto da Seleção durante alguns anos e gostava de assistir aos jogos do basquete andreense no Pedro Dell’Antonia – fez o País alcançar os ouros de Pequim-2008 e Londres-2012.

Aliás, Conceição esteve em ambas as Olimpíadas, mas não obteve resultados tão expressivos. Ontem, após a medalha, ele mesmo falou sobre isso e exaltou o feito. “Eu era novo em Pequim e Londres, não tinha experiência. Com a ajuda da confederação, peguei experiência e consegui ser campeão. O primeiro da história do Brasil. É ouro. Quero festa em Salvador”, solicitou o campeão. “Sempre fui humilde. A minha rotina de acordar cedo, estudar e trabalhar na feira, carregando caixas de frutas quando era criança, valeu a pena. Hoje (ontem) sou campeão olímpico”, celebrou.

Com o feito, Robson Conceição entra para o hall da fama do boxe nacional, que já tinha nomes como Servilio de Oliveira, o primeira medalhista (bronze no México-1968), além de Adriana Araújo (bronze em Londres-2012) e os irmãos Yamaguchi (bronze em Londres-2012) e Esquiva Falcão (prata em Londres-2012).

Thiago Braz conquista ouro no salto com vara

O brasileiro Thiago Braz da Silva, 22 anos, conquistou a medalha de ouro e bateu o recorde olímpico no salto com vara masculino em uma emocionante disputa contra Renaud Laevilleni na final da prova. A prova atrasou em função da chuva no Estádio Olímpio Newton Santos e a final terminou às 23h55.

Thiago e Laevilleni empataram com 5,93 metros para chegarem à disputa do ouro. Na disputa do ouro, Laeville conseguiu 5,98 m e o brasileiro o superou com 6,03 m. O francês fez seu último salto tentando superar Thiago saltando para 6,08 em sua última tentativa, mas não conseguiu e ficou com a prata.

Dos 12 finalistas, apenas Thiago Braz e Renaud Lavillenie optaram por não realizar o primeiro salto, de 5,50m, com o brasileiro indo direto para 5,65m e o francês, para 5,75m. Quando chegaram a esse ponto, só restavam outros quatro atletas na competição. O sarrafo subiu para 5,85m, e então os três melhores foram conhecidos, faltando apenas definir as posições de cada um. O americano Sam Kendricks não conseguiu superar a marca e viu seus dois adversários superarem os 5,93m. Em seguida, Lavillenie ultrapassou os 5,98m, de primeira. Thiago, até então recordista sul-americano com 5,93m (indoor, sendo 5,92m outdoor), resolveu arriscar tudo. Foi direto para 6,03m, marca obtida em sua segunda tentativa. Dessa vez, nem Lavillenie conseguiu superá-lo.

Criado pelos avós, Thiago fez questão de agradecê-los por ter chegado tão longe. A eles e ao tio, que o levou para o atletismo: “comecei no esporte com meu tio, que havia treinado e me incentivou. Eu não vivo com meus pais, vivo com meus avós paternos. Eles e meu tio me ajudaram a ter um futuro”. Outro ponto fundamental, segundo o atleta, foi a mudança para a Itália, onde passou a treinar exclusivamente com o ucraniano Vitaly Petrov, mentor de ninguém menos que Sergey Bubka e Yelena Isinbayeva. “Arrisquei todas as minhas fichas ao ir treinar com o Vitaly. Mudar para a Itália e treinar com ele foi plano de Deus, que eu ouvi e botei em prática”, comentou Thiago, muito religioso.

Na manhã desta terça-feira, 16 de agosto, será a vez de sua antiga companheira de treino, Fabiana Murer, disputar as eliminatórias do salto com vara feminino. Caso avance, disputará a final na noite de sexta, 19 de agosto. “A Fabiana sabe o que fez esse ano, foi a melhor marca da vida dela. Sei que ela pode conquistar uma medalha”, afirmou o novo herói olímpico brasileiro. Com informações da Agência Brasil e do Comitê Olímpico Brasileiro.

Rio 2016: Hypólito e Nory conquistam medalhas

A ginástica masculina brasileira viveu tarde de redenção ontem na Olimpíada Rio-2016. Naquela que foi a primeira dobradinha do País em esportes individuais na história dos Jogos, o andreense Diego Hypólito e o campineiro Arthur Nory tiveram motivos de sobra para comemorar não só as medalhas de prata e bronze, respectivamente, conquistadas na final do solo, mas a volta por cima após polêmicas nas carreiras.

Diego Hypólito, que treina no ASA-São Bernardo e teve nota 15,533 na final, 0,100 menor que a do britânico Max Whitlock, ouro, se redimiu das participações em Pequim-2008 e Londres-2012, quando caiu durante as apresentações e não levou medalha. Para complicar, em julho teve seu então técnico Fernando Carvalho Lopes afastado das atividades na Seleção Brasileira por causa de acusações de abuso sexual.

Já Nory – bronze, com 15,433 – enfrentou acusação de racismo contra o companheiro de Seleção Angelo Assumpção em 2015.

Muito emocionado com o pódio na Arena Olímpica, Diego vibrou e explicou as razões da conquista. “Se consegui, foi pelo fato de muitas pessoas terem acreditado em mim. Nosso povo é muito carente de ídolos, de resultados e nós estamos vendo uma Olimpíada que está sendo grande esperança para muitas pessoas. Essa medalha não é só minha. É de vocês porque foram três Olimpíadas. Na primeira eu caí de bunda, quando tinha muita chance de ser campeão olímpico. Na segunda caí literalmente de cara e nessa caí de pé e quando era muito pior. Nunca deixe que digam até onde vai seu sonho”, disse.

Hypólito ainda se animou com Tóquio-2020. “Não sei explicar, não estou acreditando que ganhei essa medalha. É inacreditável. É um sonho realizado. Vou treinar até Tóquio. Era tão pior aqui e consegui ser prata. Consegui o que mais queria, que era essa medalha olímpica. Agora é só agradecer a Deus e pessoas que fizeram parte. Chegou o dia. Não dá para acreditar”, encerrou. (com Agências)

Irmã, Daniele cai no choro durante transmissão de TV

Não foi só Diego Hypólito quem se emocionou com a prata no solo. Sua irmã, a também ginasta Daniele Hypólito, fez participação especial na transmissão da prova pela Rede Globo e não conteve as lágrimas, antes mesmo da definição dos vencedores.

“Somos muito ligados. Uma medalha para ele é uma medalha para mim”, afirmou ela, ao ressaltar que o irmão deve ir a Tóquio em 2020 (Olimpíada) e que a medalha premiou um ano difícil. “Aconteça o que acontecer, ele já tinha se programado para ir a Tóquio. Vamos ver o que passa na cabeça dele depois disso. Este ano foi bem complicado. As pessoas não estavam acreditando. Ele seguiu e hoje (ontem) está comemorando anos e anos de batalha.”

 

Também me sinto responsável, afirma técnico afastado de Hypólito

Afastado das funções por suspeita de abuso sexual, o ex-técnico de Diego Hypólito (entre 2014 e julho de 2016), Fernando Carvalho Lopes, afirmou em entrevista ao site UOL Esporte que também se sente responsável pela conquista do ginasta.

“Me sinto responsável e merecedor, assim como todos que trabalharam com o Diego ao longo de todos estes anos de carreira. Fico feliz, pois é um batalhador, que nunca desistiu e por tudo que ele representa para a ginástica. Assisti à prova e torci. Espero que isso repercuta de maneira muito positiva para a ginástica. Sempre acreditei nele e que deveria fazer parte desta Seleção”, disse Lopes.

Já o atual técnico de Diego e também de Arthur Zanetti, Marcos Goto, concordou que Lopes tem sua contribuição. “Ele é responsável por 80% do trabalho. O Fernando tem a maior parte da medalha. O que aconteceu (afastamento por suspeita de abuso) mexeu com o Diego. Mexe com qualquer um. Mas ele soube entender. Conversamos. O Fernando deixou trabalho na minha mão e agradeço a ele”, afirmou.

Lopes ainda afirmou não ter tido mais contato com Hypólito e que está “muito tranquilo, retomando a minha vida aos poucos”. (com Agências)

Vim para ser protagonista, diz Nory, já acusado de racismo

Arthur Nory comemorou bastante a medalha de bronze. “Venho batendo na trave, sempre em quarto. Hoje (ontem) disse que não ia para o quarto lugar. Venho para ser protagonista, não só para passar de fase. Fui para o tudo e deu certo”, disse o campineiro, terceiro sargento da Força Aérea Brasileira.

O técnico do medalhista minimizou o caso de racismo pelo qual Nory ficou marcado em 2015 com o companheiro de Seleção, Angelo Assumpção. Na ocasião, o medalhista fez a seguinte piada. “Seu celular quebrou: a tela quando funciona é branca... quando ele estraga é de que cor?”, dizia no registro. “Isso ficou no passado”, disse Carlos Albino. (As informações são do Jornal O Estado de S.Paulo com Agências)

FUNVIC disputa primeira final da Copa São Paulo

O vôlei FUNVIC, disputa na segunda-feira, 15 de agosto, a primeira final da temporada 2016/2017. Em busca de mais um título da Copa São Paulo, o atual campeão entra em quadra às 20h, ao lado de sua torcida, no Ginásio do Abaeté, para duelo contra o SESI-SP.

A equipe comandada por Cezar Douglas venceu a semifinal contra o São Bernardo do Campo por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/22 e 25/21, em partida disputada nesta quinta, dia 11, em Taubaté.

Sem os titulares Lucarelli, Éder e Wallace, que estão na disputa das Olimpíadas 2016, o time dominou a partida e segue em busca da conquista de mais um título na competição.

Já o adversário precisou de um pouco mais de esforço para chegar à final. A vitória só chegou após jogo duríssimo contra o Campinas, com disputa de tie-break e parciais de 25/15, 20/25, 23/25, 25/20 e 17/15.

A FUNVIC Taubaté tem o apoio do Instituto CCR, por meio da CCR NovaDutra, da Prefeitura de Taubaté, Resitec, Hotel Continental, Ademir Fresca, Guisard Empreendimentos, Villarta Elevadores, Grupo Tubarão, Gatorade, Milclean, MRV Engenharia, Via Vale Garden Shopping, Hydrostec, Instituto CCR e CCR NovaDutra, Safran Morpho, Viapol Policlin Saúde, Labclin, Coli Empreendimentos, Eco Taubaté, Marcondes Lima , Sesé Logística, Elefe, Metaflora, Essencial Medicina, Hoffmannia Sport Wear e Lei de Incentivo ao Esporte.

FUNVIC disputa semifinal da Copa São Paulo

Nesta quinta-feira (11), às 20h, acontecerá a estreia oficial do Vôlei FUNVIC na temporada 2016/2017. A equipe entrará em quadra para a disputa de uma vaga na final da Copa São Paulo. A partida com entrada gratuita ao público, contra o São Bernardo do Campo, será no Ginásio do Abaeté.

A equipe do técnico Cezar Douglas está há três meses em fase de preparação e não contará com os atletas Lucarelli, Wallace e Éder, que venceram a segunda partida da fase classificatória das Olimpíadas Rio2016, sobre o Canadá por 3 sets a 1 (24/26, 25/18, 25/22 e 25/17), na noite da terça (9), com a Seleção Brasileira.

O técnico se mostra otimista para o início da temporada. “Nosso objetivo é errar pouco. Esperamos transferir para o jogo, as situações dos sistemas ofensivo e defensivo, que estão sendo ajustadas nos treinamentos, mas com a exigência da parte básica também”, comentou Cezar.

Taubaté é a atual campeã da competição e terá como adversário o time de São Bernardo do Campo, que garantiu vaga para a semifinal ao vencer o Atibaia por 3 sets a 1. Para Cezar Douglas, o ritmo de jogo dos adversários pode ser um ponto a se ter cuidado no jogo. “Quanto ao adversário, acredito que eles estejam em um bom ritmo e com maior volume de jogo, assim, precisamos de equilíbrio nas transições e minimizar os nossos erros, pois ainda temos muito a melhorar”, comentou.

 

Go to top