Pindamonhangaba envia 30 toneladas de doações para Rio Grande do Sul

Pindamonhangaba envia 30 toneladas de doações para Rio Grande do Sul

Defesa Civil da cidade vai ficar em Canoas para ajudar na vistoria de residências atingidas pela enchente

Pindamonhangaba é uma cidade solidária e prova disso é a segunda remessa de doações para o Rio Grande do Sul, que saiu rumo a Canoas-RS na manhã desta terça-feira (21), somando 30 toneladas de água, produtos de limpeza, produtos de higiene e até mesmo roupas e cartinhas dos estudantes da cidade para profissionais, voluntários e estudantes da cidade gaúcha.
O primeiro caminhão, enviado na semana passada, foi para São Paulo, para que a Defesa Civil do Estado encaminhasse as doações. Desta vez, a equipe de Pindamonhangaba foi diretamente para o Rio Grande do Sul, não só com as doações mas com uma equipe da Defesa Civil local, que permanecerá em Canoas-RS para auxiliar na vistoria de residências atingidas pela enchente, que podem estar em risco. Para tanto, foram enviados o diretor Michel Cassiano, responsável pela equipe, o agente Marcelo Antunes e o engenheiro José Roberto da Silva.
Marcando essa primeira viagem, foi realizada na sede da Prefeitura de Pindamonhangaba um momento de benção aos voluntários. Às 7 horas, foi feita uma pequena cerimônia em frente á sede do Executivo, quando prefeito Dr. Isael Domingues e primeira-dama Dra Claudia Maria Vieira Domingues desejaram boa viagem e falaram palavras de incentivo e motivação aos integrantes do grupo, que receberam uma benção do pastor Camilo e do padre Kleber antes de seguirem viagem. Agradecimentos à AB Areias, que cedeu a carreta para o transporte das doações.
“Estamos fazendo uma grande mobilização para ajudar nossos irmãos gaúchos, fornecendo os produtos que foram solicitados por eles. Estamos recebendo a ajuda de centenas de pessoas de Pindamonhangaba, além de diversas instituições. Agradeço a todos que estão colaborando com este grande gesto humanitário. Este é um momento de todos nos unirmos para ajudar as vítimas das enchentes no Sul", disse a presidente do Fundo Social, Claudia Domingues.
“Esse ato de hoje é muito importante, reunimos pessoas que em seu coração estão querendo dar uma palavra de benção. A Bíblia nos ensina que a fé sem obras é falha. A gente materializa nossa fé quando faz ação ‘em prol de’. E não uma questão da quantidade, mas da qualidade e do sentimento de se movimentar, às vezes entregando até o máximo do que a pessoa podia. E hoje é o momento de a gente emprestar, dar um pouco do nosso gesto mas com o nosso espírito apresentar a Deus e abençoar esses donativos que estão indo lá para o Sul”, disse o prefeito de Pindamonhangaba, Dr. Isael Domingues.
Defesa Civil - "Nosso objetivo é fornecer suporte técnico e logístico, além de distribuir os mantimentos arrecadados pela nossa comunidade," afirmou Michel Cassiano.
A operação enfrentará desafios significativos, especialmente em termos de alojamento e condições adversas no local. Apesar dessas dificuldades, os agentes estão preparados e treinados para atuar em tais situações. "Estamos cientes dos desafios, mas nossa equipe está pronta para ajudar. Pretendemos permanecer na região o tempo que for necessário para apoiar nas vistorias e na distribuição de ajuda", explicou o diretor.
A colaboração entre a Defesa Civil e o Fundo Social de Pindamonhangaba com as autoridades do Rio Grande do Sul tem sido fundamental. O chefe da Defesa Civil de Canoas, Rubens, expressou gratidão pelo apoio recebido. "A assistência de Pindamonhangaba é crucial neste momento de crise. A solidariedade entre os municípios reforça nossa capacidade de responder a essa tragédia", declarou Rubens.
De acordo com a Confederação Nacional de Municípios, as chuvas e inundações afetaram 106,5 mil habitações no Rio Grande do Sul, com 97,3 mil residências danificadas e 9,2 mil destruídas. O prejuízo total é estimado em cerca de R$ 5 bilhões, de acordo com autoridades locais.
A operação de ajuda humanitária de Pindamonhangaba é um exemplo de solidariedade e resiliência diante de uma das maiores crises climáticas já enfrentadas no Brasil. A esperança é que, através desses esforços conjuntos, seja possível aliviar o sofrimento das vítimas e iniciar o processo de reconstrução das áreas devastadas.

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